Empresa que levou Robinho ao Atlético pode criar até chuteira para o craque
Associar a imagem de Robinho à Nike é muito fácil. O comercial gravado pelo craque, em 2010, às vésperas da Copa do Mundo, com Neymar e Ganso, no gramado da Vila Belmiro, ficou eternizado. Entretanto, desde dezembro de 2014, ele não conta com o patrocínio da empresa. Próximo de assinar com a DryWorld, empresa que confecciona o material esportivo do Atlético-MG, seu atual clube, o Rei das Pedaladas tem utilizado chuteiras pretas.
A companhia canadense nunca se caracterizou por patrocinar jogadores de futebol. Pelo contrário, o camisa 7 atleticano seria apenas o segundo, já que o primeiro é Luan, seu companheiro de equipe. E a empresa pode desenvolver, ainda em 2016, uma chuteira para que os seus atletas estampem a marca.
Marisa Alija Ramos, advogada do craque alvinegro, explica que recebeu a oferta da DryWorld, a qual ainda não foi assinada, e relata o caso envolvendo a ruptura do atacante com a Nike. “Nós não fechamos (com a DryWorld). Ainda estamos analisando (a proposta feita pela empresa)”, afirmou ao UOL Esporte.
“A gente teve um problema jurídico com a Nike em 2010, mas acabamos renovando até dezembro de 2014. Depois disso, expirou o contrato de patrocínio dele com a Nike. E, na verdade, ele está sem patrocínio de chuteiras desde o ano passado. Não é uma coisa nova”, acrescentou.
A proximidade de Robinho com a DryWorld se deu a partir do momento que o Atlético iniciou as negociações pelo jogador. A empresa contribui nos vencimentos do atacante e se responsabiliza por dois terços do valor, o que equivale a aproximadamente R$ 600 mil. Desde então, há uma tentativa de transformar o craque em seu garoto-propaganda.
Caso aceite a proposta apresentada pelos canadenses, o camisa 7 alvinegro terá que utilizar materiais confeccionados pela marca, seja chuteira ou roupas. O acordo é semelhante com o que ele tinha com a Nike.
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