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Vasco e Caixa não chegam a acordo por renovação e parceria é encerrada

Camisa do Vasco está "limpa" agora sem os patrocínios da Caixa e da Viton 44 - Bruno Braz / UOL Esporte
Camisa do Vasco está "limpa" agora sem os patrocínios da Caixa e da Viton 44 Imagem: Bruno Braz / UOL Esporte

*Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/03/2016 14h24

Após meses de negociação, Vasco e Caixa Econômica Federal não chegaram a um acordo pela renovação de contrato e encerraram uma parceria que durou quase três anos.

Para continuar com o patrocínio máster, a estatal ofereceu um valor muito abaixo dos R$ 15 milhões pagos ao Cruzmaltino ano passado. O clube carioca, por sua vez, não abria mão de receber a mesma quantia em 2016.

Sem acordo, a proposta do banco chegou a causar revolta nos bastidores do Vasco, que considerou a oferta um desrespeito.

Com a decisão, o Cruzmaltino se junta ao Corinthians como clube que disse não à empresa que mais investiu no futebol brasileiro nos últimos anos.

O Vasco, aliás, está sem patrocinadores e com o uniforme "limpo", já que também nesta semana firmou um acordo de rescisão contratual com a Viton 44. A empresa de bebidas, que estampava seus produtos na manga e nas costas da camisa, se comprometeu a pagar seus débitos de maneira parcelada.

Sem patrocinadores, o clube de São Januário volta ainda mais suas atenções para o programa de sócio-torcedor recém-lançado e que passará a valer a partir do dia 28 deste mês. Até o momento, há mais de 30 mil pré-cadastrados.

Sem o Cruzmaltino e o Corinthians, a Caixa Econômica Federal poderá investir em clubes que não possuía parceria, como Fluminense e Botafogo, por exemplo. Vascaínos e corintianos recebiam um dos valores mais altos da empresa.

Em dezembro do ano passado, o banco renovou com o Flamengo pagando R$ 25 milhões por uma temporada, mesma quantia de 2015.

Vasco nega 

Em comunicado curto, o Vasco negou o fim da parceria: "O Vasco não encerrou as conversações para a renovação de patrocínio com a Caixa". O clube, no entanto, já foi notificado pela empresa a não expor mais a marca. Uma reviravolta no caso só acontecerá em caso de intervenção política.

*Atualizado às 15h41