Topo

R. Oliveira admite chateação, mas diz: 'jamais farei corpo mole no Santos'

Atacante conta que acerto com chineses seria bom para todos, mas diz que assunto "já é passado" - Ricardo Saibun/Santos FC
Atacante conta que acerto com chineses seria bom para todos, mas diz que assunto 'já é passado' Imagem: Ricardo Saibun/Santos FC

Do UOL, em São Paulo

04/03/2016 11h48

Ricardo Oliveira se pronunciou sobre o desfecho sem acordo com o futebol da China. Ao site oficial do Santos, o atacante admite que pretendia atuar na Ásia, diz ter ficado triste com o fim da negociação, mas ressaltou que jamais faltará empenho de sua parte mesmo após a confirmação no clube paulista.

O Santos recusou oferta de R$ 26 milhões do Beijing Guoan.

“Torcedores, não caiam nessas armadilhas de que vão lançando na imprensa de que eu não estou comprometido, de que estou cabisbaixo. Fiquei triste? Sim. Gostaria que as coisas tivessem sido encaminhadas da forma como gostaria? Sim. Não se deu, passou. Não dá para ficar lamentando”.

Logo em seguida, Ricardo Oliveira disse:

“Agora, se tem uma coisa que eu jamais vou deixar de fazer é de me resguardar, de deixar de correr, de não me doar”.

Após o término da negociação com o futebol chinês, o atacante defendeu o Santos contra o Red Bull, mas foi substituído após alegar problemas físicos. A saída de campo gerou especulações sobre a real existência de dores. Oliveira destacou que jamais fará corpo mole; as dores ocorreram devido à ausência em treinamentos para que cuidasse da transferência.

“Contra o Red Bull, fiquei 3 dias cuidando [da transferência]. Não treinei direito e senti sobrecarga no joelho, o que é completamente normal. Fiz ressonância magnética, graças a Deus não deu nada. Não vai existir jamais de minha parte corpo mole. Então faz parte de um passado, não se deu para o clube e não se deu pra mim”.

Ricardo Oliveira declarou que a negociação com a China seria um desfecho interessante para todos os lados: ao Santos, que apostou em um jogador e que receberia muito com a transação, e ao atleta, que aumentaria seus rendimentos.

“O Santos me ajudou, eu ajudei o Santos, e vi possibilidade enorme de estar deixando no clube um valor que não se esperava. Fato que no Brasil, você passou dos 30 anos, não vai pagar nada por ele, ainda mais com 34 anos. Sabendo que o Santos abriu mão e eu abri mão, vi uma possibilidade muito boa para minha família e para a instituição, que investiu zero em um atleta, e que um ano depois teve uma valorização de aproximadamente R$ 30 milhões”.