Relatório não encontra evidências de compra de votos na Copa de 2006
Um relatório apresentado pela Freshfields, empresa britânica de auditoria, não encontrou evidências que comprovassem supostas compras de votos em relação a Copa de 2006.
Antes de apresentar o relatório, a empresa ouviu 31 pessoas. Ainda foram analisados 128 mil documentos eletrônicos.
Apesar disso, a Freshfields destacou que a compra de votos não pode ser descartada, pois boa parte dos documentos estão incompletos. Por exemplo, segundo o The Guardian, um documento chamado “Fifa 2000” foi retirado da Federação Alemã de Futebol e desapareceu.
O relatório confirmou a existência de “pagamentos pouco claros” feitos na conta de Wolfgang Niersbach, ex-presidente da Federação Alemã de Futebol, e Franz Beckenbauer, responsável pelo Comitê Organizador da Copa de 2016.
Joseph Blatter, ex-presidente da Fifa, chegou a ser convocado para prestar esclarecimentos sobre o caso, mas se recusou.
A Freshfields é responsável pela investigação de diversos pagamentos milionários realizados para a Fifa.
A investigação começou devido a pagamentos suspeitos e cerca de 6,7 milhões de euros que foram feitos pelo Comitê Organizador da Copa do Mundo para a Fifa em 2005. Franz Beckenbauer era acusado de envolvimento em esquema de compra de votos na Fifa.
Em nota, a Fifa disse ter recebido o relatório e também informações da Federação Alemã de Futebol e irá seguir com a investigação sobre o pagamento.
A entidade ainda revelou a dificuldade para seguir com a investigação, pois testemunhas chave sobre o pagamento estão se recusando a falar.
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