Cartola da Fifa movimentou propina para Alemanha sediar Copa, diz relatório
Um relatório feito pelo escritório de advocacia Freshfields aponta que Urs Linsi, ex-dirigente da Fifa, foi figura central no pagamento de propinas que teria possibilitado à Alemanha sediar a Copa do Mundo de 2006. A Freshfields investiga o caso a pedido da Federação Alemã de Futebol (DFB).
De acordo com o site Inside World Football, Linsi é mencionado 58 vezes no documento, que indica que ele sabia dos pagamentos e que assumiu um papel essencial na movimentação de 10 milhões de francos suíços (cerca de R$ 38 milhões) em propina.
O relatório diz que Linsi instruiu dois dirigentes da DFB, Horst Schmidt e Theo Zwanziger, a transferir o dinheiro para uma conta da Fifa na Suíça. Posteriormente, o montante passou para Robert Louis-Dreyfus, ex-diretor da Adidas morto em 2009, e por fim para uma conta no Qatar relacionada a Mohamed bin Hammam, ex-dirigente banido por corrupção.
Linsi entrou na Fifa em 1999 como diretor financeiro, e de 2002 a 2007 ocupou o cargo de secretário-geral - seu sucessor foi Jérôme Valcke, também banido do futebol por 12 anos por envolvimento em corrupção.
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