Corinthians vê pressão da Caixa Econômica e desdenha de nova investida
Apesar de ter feito buscas ao Corinthians nos últimos dias, a Caixa Econômica Federal não voltará ao uniforme do clube. É o que acreditam pessoas próximas ao presidente corintiano Roberto de Andrade diante da postura do banco em contatos recentes.
A direção corintiana interpretou as últimas investidas da Caixa como pressão para que o acordo fosse revisto, mas não cedeu. O próprio banco, por sinal, não cedeu também.
Já no dia 27 de fevereiro, a Caixa procurou o Corinthians disposta a conversar sobre o acordo que havia se encerrado três dias antes. Mas, desde então, surpreendeu os dirigentes corintianos por não subir um só real na oferta de R$ 30 milhões.
Trata-se não apenas do mesmo valor que o banco pagou ao Corinthians pelo último contrato, mas também o que foi oferecido durante meses de conversas pela renovação para 2016.
A pedida corintiana é de R$ 37 milhões para que o patrocínio seja mantido nos moldes atuais, o que ainda levou a uma negociação em outros moldes.
O Corinthians cogitou aceitar R$ 30 milhões, mas apenas para que a Caixa estampasse sua marca no peito da camisa. Mas essa alternativa não foi levada adiante.
Até o fim do contrato em 24 de fevereiro, além dessa propriedade principal na camisa, o banco também estava presente nas costas, em espaços no centro de treinamento e ainda gera um custo mensal ao clube por contrapartidas previstas no acordo. Entre elas, 80 ingressos por jogo na Arena, 150 camisas por mês e centenas de produtos licenciados como brinde.
Conforme o UOL Esporte publicou, o Corinthians já acredita ter um novo patrocínio master definido em moldes mais interessantes e acredita que poderá formalizar a parceria nas próximas semanas. A empresa favorita é a mesma que tem tratativas bastante avançadas pela compra dos naming rights da Arena, mas o nome é guardado em sigilo.
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