Messi se defende de autores de nova acusação de fraude fiscal
Lionel Messi rebateu nesta segunda-feira (4) as acusações do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) e do diário alemão Süddeutsche Zeitung por meio de um comunicado, publicado pelo jornal espanhol Sport. O atacante do Barcelona teve seu nome envolvido em investigações por fraude fiscal.
A série, feita pelo ICIJ e batizada de Panama Papers, começou a ser publicada neste domingo. Segundo a investigação, Messi e seu pai, Jorge, teriam empresas offshore situadas em paraísos fiscais. A operação teria como intuito fraudar o Fisco espanhol.
Messi teria adquirido a empresa Mega Star Enterprises, no Panamá, por meio de advogados uruguaios. A ação teria ocorrido apenas algumas horas após a Fazenda espanhola o acusar de fraude de 4,1 milhões de euros. A Justiça espanhola marcou para 31 de maio o início do julgamento contra Messi e seu pai por este caso.
O Barcelona manifestou seu apoio a Messi sobre as acusações do ‘Panama Papers.’
Confira a íntegra do comunicado:
Ante as notícias emitidas por meios de comunicação distintos nas quais se atribui a Lionel Messi a criação de uma estrutura societária dirigida a 'colocar em andamento uma nova estrutura de fraude fiscal', a família Messi deseja deixar claro que Lionel Messi não levou adiante nenhum dos atos imputados a ele nelas, sendo falsas e injuriosas as acusações de ter desenhado uma nova trama de evasão fiscal e, inclusive, criar uma rede de lavagem de dinheiro.
A sociedade panamenha a que se referem ditas informações é uma companhia totalmente inativa, que jamais teve fundos nem contas correntes abertas e que deriva da antiga estrutura societária desenhada pelos antigos consultores fiscais da família Messi, cujas consequências fiscais para Lionel Messi já foram regularizada em seu momento, declarando ante a Fazenda Pública espanhola e todos os rendimentos derivados da exploração dos seus direitos de imagem, acumulados previamente e posteriormente ao procedimento seguido ante a Agência Tributária.
Também, na notícia citada se vinculam tais informações com feitos totalmente alheios que se encontram atualmente pendentes de resolução ou inclusive com causas arquivadas pelos Tribunais de Justiça, como é o caso dos denominados 'jogos beneficentes'.
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