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M. Bastos diz ter se arrependido de gesto para torcida: "não quero sair"

Bastos tenta sofrido com a torcida do São Paulo - Eduardo Knapp/Folhapress
Bastos tenta sofrido com a torcida do São Paulo Imagem: Eduardo Knapp/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

05/04/2016 13h15

O meia Michel Bastos disse ter se arrependido por ter mandado a torcida ficar quieta na partida do São Paulo contra o Sport, no Brasileirão de 2015. Segundo o jogador, esse incidente ainda gera resquícios até hoje.

“Bastante (me arrependi). Me arrependi, porque naquele momento estava chateado, porque estávamos ganhando de 2 a 0, talvez não vinha fazendo uma boa partida naquele dia, mas vinha de bons jogos. No período do jogo, em um lance que fui fazer cruzamento, acabei isolando a bola. Uma parte da torcida vaiou e pediu a entrada do Rogério. Naquele momento, vi ele sendo chamado para entrar, vi que ia sair e todo jogador não gosta de sair. E naquele momento, acabei fazendo o gol. Então, foi em um momento isolado, onde acabei agindo daquela forma. Me arrepende, porque talvez hoje eu esteja apagando por essa atitude”, falou em entrevista à Globo.

O meia também falou sobre a possibilidade de deixar o São Paulo. Michel avisou que não tem intenção de deixar o clube.

“Cara, querer eu nunca quis sair do SP e nem quero. Agora, muitas vezes você cogita o que pode acontecer amanhã com essa situação. Jogador com 32 anos, quase 33, ter essa procura enorme de clubes, fico feliz. Mas minha intenção, minha vontade é continuar no São Paulo”, completou.

Bastos também comentou sobre os protestos que têm sofrido da torcida e revelou que ficou magoado, pois nunca foi jogador de dar migué.

“Doeu porque ali talvez não estavam atacando o Michel jogador, e sim a pessoa. Quem me conhece, sabe. Já discuti com preparador aqui querendo treinar, ele querendo me tirar do treino e eu querendo treinar. Quem me conhece sabe que nunca fui de migué”, afirmou.

“Na hora do pênalti que eu peguei para bater, ali eu senti bastante o som dos apitos. Aquilo me deixou mais forte para reverter situação. Meu pai falou depois do jogo: ‘filho, quando pegou na bola para bater pênalti, pedi para você dar para alguém, porque se você erra aquele pênalti, as coisas iriam piorar’. Eu falei: ‘pai, eu só vou mudar a situação dando a cara para bater’”, finalizou.