Grêmio age contra surto de caxumba e programa vacinação no elenco

A vacina traz algumas consequências. É possível que os jogadores tenham os sintomas da doença em um nível reduzido. Sofram mal-estar e apresentem febre. Por isso, o elenco será dividido, evitando que todos sofram isso ao mesmo tempo. 

 

Não é possível garantir que novos casos de caxumba não apareçam. Segundo o departamento médico do clube, todos os jogadores foram expostos ao vírus convivendo com Luan, Henrique Almeida e Ramiro, afastados apenas depois do diagnóstico. É impossível saber se algum dos outros jogadores está em fase de encubação e poderá, nos próximos dias, apresentar o mesmo quadro. Se em até 20 dias não aparecer mais ninguém, a situação estará controlada. 

 

Mas não é apenas o Grêmio que sofre com o surto de caxumba. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre emitiu nota admitindo o problema e prometendo ações para minimizar os casos. Os jogadores podem, então, contrair a doença - que é transmitida pelo ar - em qualquer ambiente. 

 

"Planejamos tudo baseados no hoje. Temos três casos, se ficarmos imaginando quem será a próxima vítima, não sairemos do lugar. Esperamos que fique nos três casos que já é significativo tendo em vista as opções do grupo", disse o técnico Roger Machado. 

 

O calendário do futebol não irá esperar a vacinação gremista. Quando voltar de Quito, o Tricolor já terá, se classificado, jogos da semifinal do Gauchão e em seguida o duelo com o Toluca fechando a fase de grupos da Libertadores.