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Caixa melhora oferta e deve renovar com o Corinthians por R$ 30 milhões

Corinthians está sem principal espaço da camisa há dois meses - AP Photo/Fernando Vergara
Corinthians está sem principal espaço da camisa há dois meses Imagem: AP Photo/Fernando Vergara

Dassler Marques

Do UOL, em São Paulo

07/04/2016 06h00

O acordo entre Corinthians e Caixa Econômica Federal por mais uma temporada avançou consideravelmente nos últimos dois dias e está mais perto de conclusão.

Na terça-feira, o banco estatal apresentou oferta de R$ 30 milhões para colocar sua marca no peito da camisa do Corinthians por um ano. Os termos do acordo estão muito próximos do que foi alinhado como ideal pela direção corintiana.

O valor em si é idêntico ao que a Caixa pagava ao Corinthians nos últimos anos da parceria, mas o contrato é absolutamente diferente. Na prática, dá para o clube perspectivas de elevar a quantia arrecadada com o uniforme além da casa dos R$ 60 milhões.

Na oferta apresentada, a Caixa mantém o principal espaço na camisa (peito), mas abre mão das costas, em acordo semelhante ao que já possui com o Flamengo. Além disso, passa a autorizar o Corinthians a comercialização da barra da camisa (na linha da cintura).

Caixa cede nas negociações e abre espaço para Corinthians aumentar faturamento com uniforme

Até fevereiro, quando o último contrato acabou, o patrocinador tentava pagar R$ 30 milhões por peito, costas e ainda impedia o Corinthians de comercializar a barra. Além disso, recebia ingressos, camisas oficiais e outros brindes, o que também traz custos ao clube.

Com costas e barra, o Corinthians acredita poder arrecadar cerca de R$ 12 milhões e R$ 6 milhões respectivamente. A intenção é comercializar os espaços com a empresa que negocia a compra dos naming rights da Arena e que também cogita o espaço máster da camisa.

Neste momento, o Corinthians tem três propriedades já vendidas no uniforme: Special Dog (cerca de R$ 3 milhões por ano), WinnerPlay (R$ 6,5 milhões por ano) e Tim (valor não conhecido). O sétimo espaço - e com a mais difícil comercialização é a manga, vaga desde dezembro de 2014.