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Xavi critica redes sociais de jogadores do Barça. E corneta também Simeone

Xavi defendeu o Barcelona entre 1997 e 2015 e foi capitão do time - Ricardo Nogueira/Folhapress
Xavi defendeu o Barcelona entre 1997 e 2015 e foi capitão do time Imagem: Ricardo Nogueira/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

02/05/2016 13h32

O meio-campista Xavi, atualmente no Al-Sadd, do Qatar, não economizou nas críticas em entrevista à BeIN Sports. O ídolo do Barcelona fez críticas ao uso excessivo de redes sociais por parte de seus ex-colegas de time, e sobrou também para o estilo de jogo praticado por Diego Simeone no Atlético de Madri.

"Twitter, Facebook, Instagram, Periscope... isso não é futebol. Eu gosto de futebol, dos 90 minutos, do treinamento, de ser profissional. Isso é o futebol", disse Xavi, que está com 36 anos.

Entre os criticados estão o zagueiro Piqué, que faz uso assíduo do Periscope, e o lateral Daniel Alves, que publicou um vídeo de peruca em seu Instagram um dia depois de o Barcelona ser eliminado da Liga dos Campeões.

"Isso não tem nada a ver com o que acontece no campo. No futuro, os clubes vão acabar proibindo as redes sociais, porque não somam em nada, não ajudam", disse Xavi.

Já sobre Simeone, o ex-capitão do Barça disse que o estilo defensivo do treinador não é agradável. Foi justamente o Atlético quem eliminou o Barcelona na Champions, revertendo uma derrota por 2 a 1 no Camp Nou com um 2 a 0 no Vicente Calderón.

"Eu não desfruto vendo times que se fecham. Na Copa [de 2010], nós [Espanha] fomos campeões ganhando de 1 a 0, mas jogando futebol bem. O grande mérito de Simeone é que anula perfeitamente as qualidades do time adversário", afirmou Xavi.

Em entrevista coletiva antes de enfrentar o Bayern de Munique pela semifinal da Liga dos Campeões, Simeone respondeu as declarações de Xavi. O técnico deu a entender que joga de forma defensiva no Atlético não por ideologia, mas porque é o estilo que melhor se adapta ao elenco.

"Respeito todas as opiniões. O futebol permite que todos opinem e todos tenham razão. Desde que sou treinador, meu maior orgulho é potencializar os jogadores que tenho. No dia em que eu estiver em uma seleção, poderei escolher os que se adaptam mais à minha ideia. Agora, não posso colocar minha ideia na frente dos meus jogadores", declarou.