Cleiton Xavier ganha espaço sem Robinho. Veja como ele pode ser aproveitado
Cleiton Xavier pisou no gramado do Allianz Parque, benzeu-se e agradeceu. Naquela ocasião, o meia encerrava um jejum de 239 dias sem jogar. O fato se deu no último dia 14, contra o River Plate-URU. Pouco mais de uma semana depois, o camisa 10 voltou a defender a camisa alviverde na semifinal do Paulistão, na eliminação diante do Santos.
Nas duas oportunidades, o atleta entrou no lugar de Robinho, que deixou o elenco de Cuca na semana passada. A saída do companheiro pode ajudar Cleiton a ser até titular do Palmeiras no começo do Campeonato Brasileiro.
O jogador participa ativamente dos treinos físicos e técnicos realizados após as eliminações na Libertadores e no Paulista, mostrando-se recuperado da lesão muscular sofrida na panturrilha direita durante a pré-temporada.
Hoje, o elenco do Palmeiras conta com mais quatro meio-campistas: Allione, Régis, Moisés e Fabrício. Cleiton, nesse cenário, é o jogador com mais chances a ser titular na estreia do Brasileirão, contra o Atlético-PR, no próximo dia 14, no Allianz Parque.
Allione se recupera de uma artroscopia no joelho esquerdo e volta ao time somente em meados de junho. Moisés, por sua vez, deve voltar na mesma época depois de passar por uma operação no pé esquerdo em fevereiro, com prazo de retorno de até quatro meses. O jogador, além disso, pode ser aproveitado como segundo volante no time de Cuca.
Já Régis tem muitas chances de ser negociado com o Bahia nos próximos dias, enquanto Fabrício, que veio do Cruzeiro para o lugar de Robinho, vive seus primeiros dias no clube paulista.
Retorno para animar
Cleiton Xavier atuou por 62 minutos desde o retorno aos campos. Nas duas partidas, o meia entrou em campo aos 14 minutos do segundo tempo, como foi planejado. No total, participou de três gols, com uma assistência para Rafael Marques, que empatou a partida na Vila.
Como ele pode ser aproveitado?
Cuca tem optado quase sempre por dois esquemas táticos desde que assumiu o time do Palmeiras: o 4-2-3-1 e o 4-4-2. Cleiton, nas duas situações, atuaria como um articulador do meio-campo, seja centralizado ou aberto pelo lado.
"Vai muito do jogo. O Cuca é muito inteligente sobre isso, ele pensa não no individualismo, mas no time como um todo e principalmente no adversário", explicou o meia ao analisar qual função ele pode desempenhar.
Na partida da Libertadores, o camisa 10 atuou por dentro, armando as jogadas e até entrando na área quando os laterais subiam ao ataque. Nessa posição, Cleiton lançou Alecsando dentro da área no gol, no tempo exato entre a entrada do centroavante e a saída dos zagueiros.
Diante do Santos, Cleiton foi importante também na distribuição de bola a partir do campo de defesa, na transição rápida. Dessa forma que, mais uma vez, o meia acionou o centroavante do time, Barrios na ocasião.
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