Saiu do Chelsea e coleciona problemas no Grêmio. O que há com W. Oliveira
Apresentado em 12 de janeiro, o lateral direito Wallace Oliveira chegou ao Grêmio precedido por grande expectativa. O Tricolor pensava em aproveitar bem o jogador e firmar uma parceria com o Chelsea, detentor dos direitos do atleta de 22 anos. Mas a sequência de jogos mostrou que a esperança passou longe de se confirmar. Com lesões e dificuldades de adaptação, o ex-jogador do Fluminense vê se repetir em Porto Alegre o que aconteceu nos últimos clubes pelos quais passou.
Contratado pelo Chelsea em 2013, Wallace teve rotina de empréstimos. O primeiro para Inter de Milão, o segundo para Vitesse, da Holanda, e o terceiro ao italiano Carpi. O quarto período longe do clube que lhe deu cinco anos de contrato está sendo no Grêmio.
E foram poucas partidas. Apenas quatro na Inter, 23 pelo Vitesse e sete no Carpi. E até então em somente 11 dos 26 jogos do Grêmio na temporada ele esteve em campo.
Explicar a ausência de Wallace regularmente no elenco gremista pode ser feito baseado em três pilares: adaptação, lesões e rendimento.
Oliveira chegou ao Grêmio em situação diferente dos demais. Veio em meio a temporada, era atleta do Carpi - que disputa a primeira divisão na Itália. No entanto, não vinha sendo aproveitado. Mesmo com condicionamento físico interessante, estava sem ritmo e adaptação ao país.
O clube alegava que o jogador precisava integrar-se à escola brasileira. Iria, no começo de seu retorno ao futebol nacional, demorar para se adaptar à rotina de treinamentos e jogos, diferente da Europa. Por isso, passou algum tempo isolado dos demais jogadores.
A estreia veio no segundo jogo da temporada, diante do Brasil de Pelotas. Não brilhou, mas também não foi mal. E o rendimento discreto seguiu nas partidas do Campeonato Gaúcho. O problema é que eventuais falhas sempre traziam a lembrança de Galhardo - que não permaneceu no clube depois de ser eleito melhor do último Brasileiro na função.
A rotina de titular preservado eventualmente seguiu até o jogo contra LDU pela Libertadores. Sacado durante a partida, o terceiro pilar das razões pelas quais sua sequência foi interrompida passou a se apresentar: as lesões. Um quadro muscular de edema o afastaria pelos próximos 10 dias, ao menos.
Só que o período transformou-se em um mês, com o jogador voltando a treinar e deixando atividades ainda relatando dores na coxa lesionada. No duelo com o Juventude, pela primeira fase do Gaúcho, Wallace retomou posto e acabou cometendo um pênalti. Enquanto isso, Ramiro, que é volante, já tinha conquistado a titularidade improvisado na lateral.
Foram mais três partidas e uma nova lesão. No começo desta semana, o departamento médico gremista confirmou uma entorse no tornozelo direito e mais 20 dias sem poder sequer participar de treinamentos.
Sem certeza sobre o aproveitamento de Wallace, a direção do Grêmio já tentou a contratação de Emilio Zeballos, do Defensor, do Uruguai. Não conseguiu. Mas segue atrás de um lateral direito que possa, ao menos, suprir ausência dele caso a rotina de lesões continue.
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