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Crise no Fla pode fazer seleção brasileira ficar sem chefe de delegação

Eduardo Bandeira de Mello foi escolhido para ser chefe de delegação nos EUA - Lucas Figueiredo / MOWA Press
Eduardo Bandeira de Mello foi escolhido para ser chefe de delegação nos EUA Imagem: Lucas Figueiredo / MOWA Press

Danilo Lavieri, Guilherme Palenzuela e Vinicius Castro

Do UOL, em Manhattan Beach (EUA) e Rio de Janeiro

22/05/2016 19h06

O momento complicado vivido pelo Flamengo pode fazer a seleção brasileira ficar sem um chefe de delegação durante a Copa América Centenário, que será disputada nos Estados Unidos.

O escolhido originalmente para função era Eduardo Bandeira de Mello, presidente rubro-negro. Com o momento vivido pela equipe carioca, no entanto, o cartola já decidiu adiar sua viagem para Los Angeles, onde os convocados de Dunga estão se concentrando antes da estreia, marcada para dia 4 de junho, contra o Equador.

Inicialmente, ele deve viajar na quinta-feira, mas o próprio presidente prefere não cravar a data de sua viagem. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) está ciente das mudanças de planos, mas ainda aguarda a chegada do dirigente.

“Comuniquei a CBF que devo ir na próxima quinta-feira. Mas isso ainda está em aberto. Também expliquei que não posso me ausentar no momento. Só vou viajar quando concretizarmos as mudanças no departamento de futebol. Pretendemos anunciá-las até o final da semana”, disse o Bandeira ao UOL Esporte.

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Uma reunião nesta segunda-feira pode definir a saída de Rodrigo Caetano. Nos próximos dias, Muricy Ramalho também definirá se volta ao cargo após sofrer com problemas de saúde.  Uma saída para trabalhar na seleção neste momento não seria bem aceita pelos flamenguistas.

Além disso, Eduardo Bandeira foi um dos grandes líderes para a realização da Primeira Liga. Tão logo foi anunciado como chefe de delegação, passou a ser questionado sobre o fato de, agora, estar ao lado da CBF.

Sem Bandeira, a seleção brasileira também não poderá contar com seu presidente. Marco Polo Del Nero, indiciado pela procuradoria geral dos EUA por suspeita de corrupção no futebol, prefere não viajar. Está programado que Coronel Antônio Nunes, que exerceu a função de presidente por uns dias, esteja ao lado da delegação.

Na última Copa América, em 2015, o empresário João Dória foi escolhido para a função de chefe de delegação na competição no Chile. Com constantes viagens para São Paulo para resolver problemas particulares, também virou alvo de críticas.