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Cruzeiro busca meia e camisa 9 no Mercado da Bola

Paulo Bento (à esquerda) e Gilvan de Pinho Tavares em apresentação do técnico português no Cruzeiro - Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro
Paulo Bento (à esquerda) e Gilvan de Pinho Tavares em apresentação do técnico português no Cruzeiro Imagem: Pedro Vilela/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

24/05/2016 06h00

O Cruzeiro pretende se reforçar em pelo menos duas posições para o setor ofensivo. A nova comissão técnica de Paulo Bento já diagnosticou a necessidade de contar com meias e atacantes. Os perfis, inclusive, já foram traçados. Mas a diretoria só deve assegurar os reforços após a abertura da janela de transferências internacional, em 22 de junho.

A prioridade é um centroavante. Os nomes ainda não foram definidos, uma vez que as ideias surgiram há menos de uma semana. O nome de Rafael Sóbis aparece como uma possibilidade, mesmo que o atacante que atua no Tigres, do México, não seja um legítimo camisa 9. O clube, inclusive, negocia a sua chegada, mas esbarra na questão financeira. Ele quer R$ 500 mil mensais e R$ 2 milhões de luvas para voltar ao país.

Até o presidente Gilvan de Pinho Tavares já definiu a chegada de um definidor como a principal necessidade. O mandatário deixou claro o desejo de contratar um homem-gol durante a apresentação do português Paulo Bento, na segunda-feira passada (16). Sem pressa, a cúpula avalia nomes que tenham bagagem para chegar à Toca da Raposa II.

Outro ponto que desperta a atenção de comissão técnica e diretoria é a criação de jogadas. Sem um especialista para o setor desde a saída de Éverton Ribeiro, negociado junto ao Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, a diretoria tem encontrado dificuldades. De Arrascaeta, inclusive, foi improvisado na função, mas Bento crê que há carências de atletas com estas características no elenco:

“Creio que o jogo (contra o Figueirense) mostrou um pouquinho do que pensamos, que é jogar em uma zona mais central. As características dos jogadores do elenco são de jogar mais entre as linhas e no apoio do que buscar o jogo e espaços profundos”, afirmou.

Embora reconheça a ausência que organizem o jogo e já tenha até definido com a diretoria posições que necessitam de reforços, o técnico português evita comentários à imprensa e garante que está satisfeito com o plantel:

“Eu quero falar daquilo que pode chegar e do que podemos fazer em termos de mercado. Não me parece o indicado neste momento. Temos um elenco com 33, 34 jogadores e, por isso, mais que isso não nos adianta falar. É trabalhar com o elenco que temos. Vamos tentar melhorar nos próximos jogos. Em relação às outras coisas, vamos ver como acontece”.

Mesmo com as carências detectadas, os homens do futebol do Cruzeiro – o vice-presidente Bruno Vicintin e o diretor Thiago Scuro – não têm pressa para iniciar as negociações, já que o clube pode acertar as contratações até 21 de julho, fim da janela de transferências internacional.