Topo

Dunga evita comparações com 7 a 1 e exalta Coutinho protagonista

Hector Retamal/AFP Photo
Imagem: Hector Retamal/AFP Photo

Danilo Lavieri e Guilherme Palenzuela

Do UOL, em Orlando (EUA)

08/06/2016 23h19

Dunga não quis comparar a vitória desta quarta-feira (8), por 7 a 1 contra o Haiti, na Copa América, com a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014. O comandante ressaltou que é uma geração que faz parte do passado e celebrou o fato da vitória elástica.

Imediatamente após o jogo, torcedores nas redes sociais e profissionais da imprensa passaram a fazer comparações com o fatídico vexame comandado por Luiz Felipe Scolari em 2014, no Mineirão. Nesta convocação, apenas Hulk, Daniel Alves e William estavam naquele elenco. Nenhum deles foi titular.

“Esse é um grupo diferente, é outra época. Tentamos fazer a nossa parte e tentamos colocar em prática o que treinamos. E os gols aconteceram conforme a equipe foi tendo o rendimento positivo.

O treinador ainda lembrou que o seu próximo adversário da fase de grupos, o Peru, conseguiu vencer só por 1 a 0. Brasileiros e peruanos fecham a primeira rodada em confronto em Boston, no próximo domingo.

“Sua pergunta é boa (sobre a fragilidade do Haiti comparando com o Peru). Porque o Peru ganhou só de 1 a 0. E a gente jogou com eles (Haiti) e fizemos a nossa parte. De repente eles não são tão ruins assim, porque o Peru ganhou só de 1 a 0”, destacou.

Dunga comemorou o fato de um grande número de finalizações (foram 18), da evolução coletiva de sua equipe e, principalmente, da atuação de Philippe Coutinho, que fez três gols e ainda participou de outros na vitória elástica.

“Coutinho está aproveitando a sua oportunidade, tem vindo seguidamente nas convocações. E cada jogo é diferente, tem tido uma maior confiança. Nessa vez a gente conversou bastante com ele para ele ser o Coutinho do Liverpool, chamar as jogadas, chamar o protagonismo”, explicou.

“Mas o mais importante foram as jogadas, com o que aconteceu durante o jogo. Seguramente, o jogador fazer o gol dá mais confiança para eles. A gente cobrou bastante nos treinamentos. A forma de jogar dentro da própria seleção brasileira”, completou.

O Brasil treina na quinta-feira ainda em Orlando e viaja em seguida para Boston, para fechar a fase de grupos e definir se avança à próxima fase e quem enfrenta nas quartas de final da Copa América Centenário.