No pontapé da Eurocopa, Charlie Hebdo usa morte de Ali para atacar Benzema
A publicação francesa Charlie Hebdo aproveitou o primeiro dia de Eurocopa na França para ironizar a ausência do atacante Karim Benzema. A capa do jornal desta sexta-feira lembra a morte do também muçulmano Muhammad Ali para desdenhar das declarações do jogador ao jornal espanhol Marca de que o treinador da seleção, Didier Deschamps, é racista.
“Deschamps, racista”, diz a manchete acompanhada de uma charge de um caixão em forma de humano jogando futebol. “Não convocou Mohamed Ali para a Euro 2016”, ironiza o jornal.
A edição do jornal segue com outras séries de ironias ao francês Benzema. Na contracapa, a principal delas ainda lembra do escândalo sexual vitimando o companheiro de seleção, Mathieu Valbuena, com chantagens.
“Benzema agora também é expulso da seleção francesa de filme pornô˜, diz a charge ilustrada com o atacante entristecido em uma cena pornô e usando uma expressão francesa que significa azar.
Aqui cabe a ressalva de que o Charlie Hebdo não evidência a mensagem enviada com as charges, deixando a interpretação do leitor livre. A crítica pejorativa ao atacante Benzema parece clara.
Popular na França, o Charlie Hebdo ganhou fama mundial após o ataque terrorista realizado pelo Estado Islâmico em janeiro de 2015. A acao deixou funcionários 12 mortos
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