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Acomodação de time mexicano motivou acordo de lateral com o Atlético-MG

Fábio Santos, lateral esquerdo do Atlético-MG - Bruno Cantini/Atlético MG/Divulgação
Fábio Santos, lateral esquerdo do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Atlético MG/Divulgação

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

14/06/2016 19h10

Fábio Santos assinou com o Atlético-MG por três temporadas na tarde desta terça-feira (14). Entretanto, já havia um acerto entre o estafe do jogador e o presidente Daniel Nepomuceno há pelo menos três semanas. Em sua apresentação, ele explicou por que deixou o Cruz Azul, do México, o motivo da demora para a sua chegada e o que espera de sua passagem na Cidade do Galo.

A saída do Estádio Azul se deu por conta da briga com o técnico Tomás Boy. Segundo o novo lateral esquerdo do Galo, o treinador chegava atrasado frequentemente às atividades no Estádio Azul, o que acarretou na acomodação dos jogadores do elenco.

“Eu não briguei nem discuti com ele. Foi mais essa questão de comprometimento que falei. Eu vi acomodação em vários atletas, o treinador chegava atrasado aos treinamentos. Se fosse cômodo para mim, teria ficado lá até hoje, mas é um negócio que estava me incomodando”, afirmou.

O acerto entre o atleta e a agremiação mineira ocorreu em 26 de maio passado. Na ocasião, ele já havia dito sim à proposta apresentada por Daniel Nepomuceno. Contudo, só pôde ser anunciado no domingo passado (12). O atleta explica o motivo:

“Demorou porque tinha a questão do Cruz Azul no negócio. Na verdade, o meu problema no Cruz Azul foi com o treinador. Ele falou que não gostaria de trabalhar comigo e eu falei o mesmo. Mas eles queriam me negociar com clubes de dentro do próprio México. Aí eu falei que a partir do momento que o treinador não queria contar comigo, eu queria escolher a equipe que queria jogar. Essa era a grande confusão até eu acertar com o Atlético”, declarou.

Por fim, o jogador fez uma previsão de sua passagem pela Cidade do Galo: “Eu acho que tem tudo para formar uma equipe competitiva, treinador bicampeão brasileiro e com uma Copa do Brasil, estrutura excelente para jogador. Mas para pensar nisso, tem ir de jogo em jogo. Temos que sair dessa zona incômoda primeiro”, concluiu.