Romário dispara contra Rinaldi após saída: "Levou um pé no traseiro"
O senador Romário Faria comentou nesta terça-feira (14) a demissão de Dunga e Gilmar Rinaldi da seleção brasileira após a fatídica eliminação da Copa América Centenario.
O ex-jogador, que sempre foi crítico ferrenho da volta do treinador à seleção, avaliou a demissão de Dunga e teceu duras críticas a Gilmar Rinaldi e aos dirigentes da CBF.
“Alertei para a gravidade de se montar uma equipe com um conhecido empresário de jogadores no cargo de coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi. Estaria ali para fazer negócios? O fato é que os resultados não vieram e o Brasil ocupa hoje a sexta colocação nas Eliminatórias para 2018. E não se pode atribuir isso a uma má safra de jogadores. O futebol evoluiu no mundo todo, mas aqui mantivemos no comando corruptos ultrapassados que só pensam em encher os próprios bolsos. Valor de marketing passou a importar mais que futebol em campo e chegamos ao fundo do poço. E Dunga, infelizmente, aceitou participar de tudo isso”, escreveu Romário.
O político brasileiro seguiu direcionando suas críticas a Gilmar Rinaldi. No post, Romário relembrou o tempo em que o ex-dirigente da seleção era empresário de jogadores de futebol e levantou suspeita sobre o método de trabalho adotado por ele.
“Quem também levou um pé no traseiro foi Gilmar Rinaldi, que volta a exercer sua função de empresário, se é que deixou de exercê-la em algum momento”, disparou Romário.
Por fim, Romário fez questão de salientar que os problemas da seleção brasileira e da CBF não serão resolvidos com a demissão da comissão técnica e cobrou uma renovação no comando da entidade que controla o futebol brasileiro.
“Acabamos com os problemas da Seleção? Longe disso. A renovação precisa ser completa. Enquanto não inaugurarmos uma era de responsabilidade e probidade administrativa, não teremos de volta aquela Seleção que faz brilhar os olhos. Mas desejo boa sorte ao novo técnico e equipe. Eles vão precisar!”
Confira o texto publicado por Romário na íntegra:
“Dunga esteve à frente da Seleção em duas oportunidades.
Na primeira, sua atuação mediana foi duramente criticada. Eu o defendi.
Na segunda vez, fui um dos primeiros a dizer que ele não deveria ter voltado.
A Seleção precisava de renovação, em todos os sentidos. Desde seu comando administrativo, atolado em corrupção, até o comando técnico, estratégico. E Dunga não representava essa novidade. Além disso, alertei para a gravidade de se montar uma equipe com um conhecido empresário de jogadores no cargo de coordenador de Seleções, Gilmar Rinaldi. Estaria ali para fazer negócios?
O fato é que os resultados não vieram e o Brasil ocupa hoje a sexta colocação nas Eliminatórias para 2018. E não se pode atribuir isso a uma má safra de jogadores. O futebol evoluiu no mundo todo, mas aqui mantivemos no comando corruptos ultrapassados que só pensam em encher os próprios bolsos. Valor de marketing passou a importar mais que futebol em campo e chegamos ao fundo do poço. E Dunga, infelizmente, aceitou participar de tudo isso.
Quem também levou um pé no traseiro foi Gilmar Rinaldi, que volta a exercer sua função de empresário, se é que deixou de exercê-la em algum momento.
Acabamos com os problemas da Seleção? Longe disso. A renovação precisa ser completa. Enquanto não inaugurarmos uma era de responsabilidade e probidade administrativa, não teremos de volta aquela Seleção que faz brilhar os olhos.
Mas desejo boa sorte ao novo técnico e equipe. Eles vão precisar!”
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