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Com Messi, Argentina vive melhor momento nos 23 anos de jejum

Veja como foram os gols da Argentina contra os EUA e a lesão de Lavezzi

UOL Esporte

Leandro Carneiro

Do UOL, em São Paulo

22/06/2016 10h05

A seleção argentina de Messi sempre é muito questionada por não ter conseguido tirar o país da fila de títulos. Já são 23 anos sem conquistas. Mas a geração do cinco vezes melhor do mundo reconquistou o protagonismo há muito tempo perdido no continente.

Desde que foi campeã da Copa América em 1993, a Argentina não saiu vitoriosa da competição. Pior que isso, viu aos poucos o protagonismo sumir, principalmente com a ascensão brasileira. Finais do principal torneio sul-americano eram raras.

TABELINHA: ARGENTINA ESTÁ JOGANDO MELHOR ATÉ DO QUE OS TIMES DA EUROCOPA, DIZ PVC; OUÇA

Tudo mudou quando Messi estreou na seleção, ainda em 2005. De lá para cá, a Argentina disputou quatro Copas Américas (já somando a de 2016) e são três finais.

Antes da estreia de Messi, a Argentina só conseguiu chegar a uma final de Copa América, perdida para o Brasil em 2004. Pior que isso, a seleção sequer esteve nas semifinais do torneio.

Em quesito Copa do Mundo, a Argentina precisou de Messi para conseguir voltar a uma decisão, o que aconteceu em 2014 depois de 24 anos. Nas últimas três edições do Mundial, os argentinos foram os únicos representantes da América do Sul a disputarem o jogo final.

O cenário se mostra a favor da “geração Messi” no quesito Eliminatórias. O atacante do Barcelona foi o artilheiro da seleção na classificatória para o Mundial de 2014, conduzindo a Argentina na conquista da primeira posição.

O que deixa os argentinos esperançosos para finalmente terminar o jejum é o fato de ter sido o “time dos massacres” na edição centenária da Copa América. São 18 gols em cinco partidas, sendo que 50% deles (entre gols e assistências) passaram pelos pés de Messi. A seleção teve quatro goleadas em suas cinco vitórias.

De 2005 para cá, Messi fez 55 gols pela seleção argentina, se isolou como o maior goleador de todos os tempos. Ele também igualou Romário como o terceiro maior artilheiro de seleções das Américas, atrás de Pelé e Ronaldo.

Ainda falta o título

Para coroar toda a trajetória da geração, Messi terá mais uma chance no fim de semana, contra Colômbia ou Chile. Desde que estreou entre os profissionais, a única vez que o atacante do Barcelona gritou é campeão pela seleção foi em 2008, na Olimpíada de Pequim.

Elogios

Depois da goleada por 4 a 0 sobre os EUA, Tata Martino, técnico da Argentina, não poupou elogios e demonstrou toda sua alegria com o feito de Messi.

“Muito bom que o melhor jogador do mundo seja também o goleador histórico da seleção. Fico feliz que Messi tenha superado o recorde de Batistuta, mas sabendo como ele é, está mais feliz pelo time”, falou.