Lugano compara SP ao campeão de 2005 e vê time "mais forte" com lesões
O zagueiro Lugano não quis saber de abatimento no time pelas lesões de jogadores como Ganso e Kelvin. Segundo o uruguaio, o time precisa estar mais forte nessas dificuldades.
“A quantidade de lesões e importância, obviamente que afeta, mas faz parte. Não pode ser desculpa, tem de ser o contrário, motivo para ficar mais forte, com mais vontade de vencer, mais vontade de lutar”, falou.
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Lugano também falou especificamente sobre a lesão de Ganso. Para o uruguaio, time talvez tenha de mudar jeito de jogar.
“Jogador diferenciado no São Paulo, futebol brasileiro e mundial. Talvez São Paulo tenha de mudar jeito de jogar. Jogando ele, quase obrigação dar a bola para ele. Sem dúvida que é duro, é difícil, não temos Kelvin, Centurión. É difícil, mas de jeito nenhum é desculpa. Temos obrigação de superar, necessidade e vamos superar. Assim a gente quer, a gente sente”, completou.
O zagueiro ainda comparou o time do São Paulo com o de 2005, quando foi campeão da Libertadores pela última vez.
“Vejo esse grupo similar de 2004 e 2005. Muita vontade de deixar nome na história do clube. Essa vontade pode fazer com que a gente dê um pouco além do que tem. Primeiro superar as dificuldades, depois superar o jogo e o melhor time da Libertadores. Essa vontade, essa forma pode ser ponto a favor”, finalizou.
Contratação de Maicon
O zagueiro também comentou sobre a permanência de um companheiro de posição. Lugano disse que a contratação de Maicon faz bem para o São Paulo dentro e fora de campo.
“Isso é futebol, coletivo, aqui uma dá o melhor para o time. Se ganhar, todos ganhamos. Muito importante para o São Paulo como instituição, como elenco e também como autoestima fica com jogador como Maicon”, falou.
“O que eu sei São Paulo fez muito bem em ficar com Maicon porque é jogador novo ainda para o futebol. Libertadores acaba em 1 mês, mas tem mais quatro anos. Jogador com experiência europeia. Bom para o momento do São Paulo que psicologicamente vinha muito golpeado, é muito bom, dá muita confiança, muito alívio. Clube precisava da autoestima. Clube, torcida, jogadores, é muito importante que tenha ficado”, completou.
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