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Quatro preocupações que o São Paulo precisa ter com o Atlético Nacional

Davinson Sánchez foi negociado com o Ajax, mas só sai após Libertadores - Luis Benavides/AP Photo
Davinson Sánchez foi negociado com o Ajax, mas só sai após Libertadores Imagem: Luis Benavides/AP Photo

Vanderlei Lima

Do UOL, em São Paulo

06/07/2016 06h00

Adversário do São Paulo nesta quarta-feira (6), o Atlético Nacional terá alguns desfalques importantes para iniciar a disputa por uma vaga na final da Libertadores. Com a pausa para a Copa América, o time teve saídas sentidas, como a de Jonathan Copete, no Santos, mas também se reforçou com a chegada de atletas em diferentes posições.

Além dessas apostas, a imprensa colombiana aposta bastante na boa atuação do time fora de casa e no apelido “Rei de Copas” que a equipe leva em seu país.

1 –  O “Rei de Copas” sabe jogar fora de casa

A imprensa colombiana aponta que o Atlético Nacional sabe como atuar fora de seus domínios. Na Libertadores, a equipe venceu o Huracán, Peñarol e Sporting Cristal atuando longe da Colômbia. Além disso, eles apontam para a tradição da equipe neste tipo de competição, sempre destacando a importância do Morumbi.

“O Atlético Nacional é o time com mais títulos na Colômbia, com 15, e também é o que mais ganhou torneios internacionais. Aqui, a gente chama o Nacional de Rei de Copas. O caminho não foi fácil, mas eles sabem jogar fora de casa. Vai ser assim contra um grande como o São Paulo, que tem o Morumbi”, disse Omar Sanchez, da Rádio Caracol.

Wilson Diaz, do Diário El Colombiano, é outro que espera um bom papel da equipe em São Paulo.  “O Nacional respeita, mas não teme a primeira partida no Morumbi. Pelo contrário, Os colombianos do Nacional historicamente vão bem contra brasileiros. O Nacional fora é muito forte e vai bem também”, completou

2 – Sofre sem Copete, mas tem outras apostas

Em relação ao último jogo da Libertadores, contra o Rosário, o Atlético não ter Jonathan Copete, que foi para o Santos, e Orlando Berrío, suspenso. Outros atletas foram negociados, como Davinson Sanchéz (zagueiro, camisa 26), mas ele só deixará o Nacional após o fim da competição.

“O Nacional contratou bem, como Miguel Borja (camisa 23), o melhor atacante da Liga do ano passado, Edwin Velasco (camisa 6, zagueiro) e outros atletas. Vai ser uma prova de fogo para os reforços”, ponderou Omar.

Além deles, o Atlético ainda terá Elkin Blanco (meia, camisa 14), Cristian Dájome (atacante, camisa 16) e Arley Rodríguez (atacante, camisa 9).

Os reforços da equipe, aliás, fazem o ex-jogador Freddy Rincón apostar em um bom confronto. “O Nacional, mesmo perdendo alguns jogadores, tem um time bom. Eles têm time para jogar no Morumbi, já o São Paulo terá que mostrar o seu valor no Morumbi, é um jogo bastante equilibrado”.

Franco Armani em ação pelo Atlético Nacional - Raul Arboleda/AFP - Raul Arboleda/AFP
Imagem: Raul Arboleda/AFP

3- Tem um goleiro que podem confiar

Os colombianos apostam muito nas mãos de Franco Armani. O goleiro é apontado por quase todos como um dos pilares para o Atlético Nacional conseguir chegar até a semifinal da Libertadores.

Ao lado deles, há a importante lista de atletas que têm chamado a atenção no Mercado da Bola, mas não saíram até agora.

“O Nacional tem um grande goleiro, que é o Franco Armani. Sem dúvida, um dos que mais apoiaram o Nacional para chegar até aqui. Além dele, tem Alejandro Guerra, Sebastián Pérez e Alex Mejía”, explicou Omar, da Rádio Caracol.

4- Apostam em “discípulo” de Telê Santana

Reinaldo Rueda é uma grande aposta do país para o futuro de técnicos colombianos. Substituto de Juan Carlos Osório, ele tem uma formação extensa antes de ir a campo.

Ele é formado em educação física e pós-graduado na Escola Superior de Esportes na Alemanha. Além disso, já foi até instrutor na Escola Nacional de Treinadores, licenciada pela Fifa. Ele ainda classificou Honduras e Equador para as copas de 2010 e 2014, respectivamente.

Rueda ainda usa Telê Santana como um grande exemplo a ser seguido. Ele mesmo considera o ex-treinador como a maior referência do futebol brasileiro.