Topo

Müller ri ao lembrar de jogo contra Brasil e diz que não espera novo 7 a 1

Thomas Müller ainda não marcou nenhum gol na Eurocopa - Martin Meissner/AP
Thomas Müller ainda não marcou nenhum gol na Eurocopa Imagem: Martin Meissner/AP

Do UOL, em São Paulo

06/07/2016 15h52

O atacante Thomas Müller deu risada ao ouvir uma pergunta sobre o 7 a 1 aplicado pela Alemanha sobre o Brasil na Copa do Mundo de 2014. Prestes a enfrentar a França na Eurocopa - novamente, uma semifinal contra o país anfitrião -, o jogador disse que não espera outra goleada do mesmo porte.

"França e Alemanha eram as duas favoritas para vencer o torneio e agora se encontram na semifinal. Não há muitas seleções melhores que essas. É o tipo de jogo que gostamos de ver, então queremos jogar bem. Mas não acho que vamos ganhar de 7 a 1", brincou Müller, que fez o primeiro gol do massacre no Mineirão.

Com 10 gols marcados em Copas, o alemão ainda não balançou as redes na Euro. Porém, afirmou que a "seca" não lhe tira o sono, e que ele foca mais nos objetivos coletivos do que nos individuais.

"Isso não vai me matar. Na Copa de 2010, eu fui o artilheiro, mas nós perdemos na semifinal e fomos para casa. No Brasil [2014] eu fui muito mais valioso para o time, a federação e até o país. Um gol pelo menos me daria paz, porque eu não teria mais que responder sobre isso", brincou.

Alemanha e França se encaram na semifinal da Eurocopa nesta quinta-feira (7), a partir das 16h (de Brasília).

Técnico da Alemanha também lembra do Brasil

O comandante da seleção alemã, Joachim Löw, também foi perguntado sobre semelhanças entre a partida contra o Brasil em 2014 e a que virá, contra a França. Para ele, não há comparação, uma vez que a "defensiva francesa é muito mais sólida que a brasileira de dois anos atrás". 

"Não tem muito o que tirar daquele jogo. Nossos jogadores estão acostumados a sentir pressão. Os brasileiros ficaram chocados porque levaram três ou quatro gols em poucos minutos. Acho que uma semifinal daquela não vai acontecer a cada dois anos. E a França é muito mais sólida na defesa do que os brasileiros eram dois anos atrás".