Como ex-rival auxiliou o Cruzeiro na contratação de novo reforço
Rafinha assinou, na tarde dessa quarta-feira (6), um contrato com duração de duas temporadas com o Cruzeiro. A negociação entre clube e meia-atacante foi conduzida pelo ex-jogador Lincoln, coincidentemente revelado pelo arquirrival Atlético-MG em 1997. Para firmar o compromisso com os mineiros, o atleta teve que rejeitar uma oferta do Coritiba.
O vínculo com o Al Shabab, da Arábia Saudita, onde estava desde 2013, se encerrou em 30 de junho passado. Sem o interesse mútuo na permanência, o jogador de 32 anos optou por retornar ao Brasil.
Logo que manifestou o desejo de voltar ao país natal, o estafe do atleta foi procurado pela diretoria do Coritiba. Após receber a primeira proposta para atuar no estádio Couto Pereira, o meia-atacante apresentou novas condições e deu um prazo à cúpula para que elas fossem atendidas, o que não aconteceu.
Simultaneamente às conversas com os paranaenses, os agentes do atleta permitiram que Lincoln entrasse em tratativas com o Cruzeiro. A oferta apresentada pelos mineiros ao ex-jogador agradou os empresários de Rafinha e foi suficiente para cessar as negociações com o clube de Curitiba.
Na Toca da Raposa II, o meia-atacante terá vencimentos de R$ 120 mil por mês, além de bônus por produtividade. Ele ainda vai faturar R$ 300 mil em luvas. Os valores não são considerados elevados, já que o atleta assinará contrato de dois anos.
Um dos pontos preponderantes no acordo foi a presença de Lincoln nas negociações. O ex-jogador exerce a função de empresário desde que abandonou os gramados, em 2014. Como atuou ao lado de Rafinha por duas temporadas no Coritiba, o agente é amigo do atleta e foi quem o ajudou na mudança para Belo Horizonte.
Avesso às entrevistas, o antigo meia-atacante do Atlético-MG preferiu não detalhar as tratativas. Após atender ao telefonema do UOL Esporte, Lincoln evitou falar sobre o caso: “Estou dirigindo agora. Fica um pouco difícil falar, mas o Rafinha está fazendo exames médicos ainda. Não tem como eu falar nada”.
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