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Flu sofre com preço alto para trazer camisa 10. Diego foi um deles

Bernardo Gentile e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/07/2016 06h00

A prioridade do Fluminense sempre foi trazer um camisa 10 desde o fim de 2015. Diego Souza chegou, ficou apenas alguns meses e pediu para voltar ao Sport. Deixou o Tricolor na mesma situação novamente. Três meses depois, a diretoria ainda não conseguiu repor a perda. E o principal motivo alegado é o alto do custo desse tipo de atleta no mercado.

Vários nomes foram consultados e descartados por conta do preço. Um deles foi o de Diego Ribas, ex-Santos e que acabou de rescindir com o Fenerbahce-TUR. O apoiador, porém, quer receber aproximadamente R$ 1 milhão por mês e foi descartado de imediato pelo Fluminense.

Além disso, o Fluminense, que pode ainda sofrer a perda de Levir Culpi após o tropeço diante do Ypiranga (RS), sentiu que Diego não estava disposto a baixar a pedida. Pelo contrário, usará os demais times interessados para conseguir o maior salário que puder. Diante desse quadro, o Tricolor sequer abriu negociação.

Outro nome que interessava e que não virá por conta do preço é o de Óscar Romero, irmão gêmeo de Ángel Romero, do Corinthians. O Racing-ARG pediu R$ 25 milhões e deixou o Fluminense assustado. Assim como ocorreu com Diego, o Tricolor nem sequer abriu negociação.

O drama do Fluminense tende a aumentar. Isso porque o sonhado camisa 10 está em risco. Além do alto preço, o Tricolor tem apenas até o dia 19 de julho para trazer algum reforço internacional, limite da data de transferências. No mercado nacional, a maioria dos destaques já completaram sete jogos por seus clubes e não podem trocar de time em 2016.

O jogador que realmente interessa no futebol brasileiro é Dátolo. O argentino, porém, tem como objetivo permanecer no Atlético-MG, onde é reserva. O contrato termina no fim do ano e o Fluminense deixa a situação do atleta de sobreaviso enquanto tenta outros atletas.

Enquanto isso, todas as expectativas recaem sobre Gustavo Scarpa, que está longe de viver o melhor momento no Fluminense. O camisa 40 tem atuado com dores no pé direito e caiu de produção. O outro apoiador é Cícero, que tem sido improvisado mais à frente para suprir tal necessidade.