Dedé não tem prazo para volta e joia do Cruzeiro ficará mais um ano parado
A manifestação de Paulo Bento devido ao número elevado de lesões na Toca da Raposa II refletiu no departamento médico do clube. O chefe do setor, Sérgio Freire Júnior, compareceu à sala de imprensa do local nesta sexta-feira (8) para explicar a situação dos jogadores que estão no estaleiro.
Dedé e Judivan são as principais preocupações da comissão técnica. A dupla convive com lesões há mais de um ano e assusta até os especialistas.
Sérgio Freire Júnior explicou que o zagueiro, conhecido como Mito, ainda se recupera do problema no joelho direito.
"O Dedé passa agora por um processo de retorno as atividades, reforço muscular, equilíbrio, para que em breve tenha condições de retornar às atividades. A gente trouxe o Dr. Runco aqui há duas semanas, sentamos com ele, conversamos sobrea situação do Dedé e ele está ciente da recuperação e evolução do atleta", comentou.
"A gente depende da evolução individual dele. Não temos como dar um novo prazo para o seu retorno. Não é demorado, mas depende muito da evolução dele. A gente observa e a tendência é que ele esteja retomando algum tipo de atividade mais intensa nos próximos dias, academia, corrida no campo, algumas atividades específicas dentro do campo", completou.
Outro ponto abordado foi referente ao meia-atacante Judivan. O jovem não atua desde julho do ano passado, quando teve uma fratura no joelho esquerdo. Desde então, ele passou por uma cirurgia e tem feito tratamento na Toca da Raposa II. A sua recuperação, contudo, demandará cerca de mais um ano, uma vez que ele será submetido a uma nova operação.
"É um processo complexo, portanto um procedimento demorado. A gente acredita que não menos de 10, 12 meses para que ele volte a treinar e fazer atividades mais intensas. Depende do atleta. Um caso muito complexo e essa previsão pode ter mudanças. Qualquer ocorrência dentro desse tratamento, será passado prontamente à imprensa", afirmou.
"Ele passou por um novo procedimento para uma limpeza e liberação da articulação e retornou a fisioterapia. Após isso, começou a apresentar um processo reacional muito significativo em razão do tendão que foi colocado para substituir o ligamento que rompeu. O organismo do Judivan apresentou uma reação muito extensa a isso gerando um inchaço e um processo inflamatório e precisou fazer um novo procedimento para uma nova limpeza. Esse enxerto estava deteriorando em função do processo reacional", acrescentou.
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