Grêmio dá ultimato e só fechará com Kannemann se pedida mudar
O Grêmio tinha os padrões do negócio pelo zagueiro argentino Walter Kannemann estabelecidos. Pagaria 1,2 milhão de dólares (R$ 3,9 milhões) pelo jogador, que assinaria por três anos. Mas uma alteração na pedida do empresário do jogador mudou o rumo do acordo. E o clube está irredutível, a ponto de só fechar com o jogador se sua estafe retomar o acordado anteriormente.
"As minutas estavam trocadas, estava tudo acertado. Não entendi o que aconteceu. De repente eles alteram duas pedidas. Querem mais dinheiro. Sendo assim, não vamos fechar", dise o presidente Romildo Bolzan Júnior ao UOL Esporte.
O mandatário, contudo, não dá o clube como fora da negociação. Caso Kannemann volte atrás e aceite o previamente oferecido, o acordo ainda pode sair.
"Da maneira que está, não vai sair negócio. Mas se eles mudarem, retornarem o que tínhamos proposto, podemos fechar sim. Só assim sai negócio", disse.
Não seria o primeiro recuo do agente de Kannemann na negociação. Martin Wainbuch, percebendo a ameaça de não concretizar a negociação, já aceitou reduzir sua parte no negócio. Agora, precisará abrir mão novamente de uma cláusula que incomoda o clube.
O agente pediu que os salários, luvas e seus honorários acompanhem a flutuação do dólar. Sendo assim, caso o dólar tenha uma alta, como ocorreu no ano passado, os valores a serem pagos mensalmente ao atleta também cresceriam. O Grêmio quer câmbio fixo definido na hora da contratação, assim poderá computar o mesmo valor destinado a Kannemann todos os meses.
Caso não ocorra o recuo dos responsáveis pela carreira do argentino de 25 anos, o Grêmio irá atrás de outro zagueiro para completar o elenco. Atualmente, Pedro Geromel, Wallace Reis, Fred e Rafael Thyere fazem parte do elenco de cima. Denílson e Marcos eventualmente completam relação mas ainda são membros do time de transição. Bressan está afastado do elenco e será negociado.
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