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Polícia prende 40 em tumultos na final da Euro. Torre Eiffel é reaberta

Das agências internacionais

11/07/2016 08h15

Torcedores provocaram confusão ao serem impedidos de entrar na área reservada à transmissão da partida em telões, perto da Torre Eiffel. A Polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água contra os manifestantes. Por conta do tumulto, o monumento foi fechado nesta segunda (11), reabrindo horas depois. 

A polícia informou que cerca de 40 pessoas foram presas no domingo em Paris, durante tumultos ocorridos durante a final da Eurocopa. Sobretudo nos arredores da Torre Eiffel, houve confusão, após torcedores não terem conseguido entrar na área reservada à transmissão da final do torneio em telões.

Sobre o fechamento da Torre, a empresa que administra a Torre Eiffel (SETE) informou que "a situação atual não permite abrir hoje (segunda-feira) em boas condições de segurança", disse à AFP.

Mais tarde, porém, a agência EFE informou que o monumento foi reaberto ao público após ser fechado para o reparo de danos causados pelos distúrbios ocorridos durante a final da Eurocopa, que terminou com a vitória de Portugal sobre a anfitriã França.

A empresa que administra o monumento mais visitado de Paris afirmou em comunicado que após os "transbordamentos" nos arredores da área de torcedores, "um rápido restabelecimento do dispositivo de segurança foi feito nesta tarde", o que possibilitou a reabertura.

Apesar do retorno às atividades de visitação, os acessos ao complexo continuarão com um dispositivo de barreiras, informou a nota.

Irritados por não terem acesso à "fan zone", alguns torcedores incendiaram latas de lixo, motocicletas e um carro, atacaram automóveis parados nos semáforos e atiraram garrafas contra policiais. Ao tentar fugir do tumulto, um motorista atropelou dois pedestres, um dos quais foi hospitalizado.

A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água contra os manifestantes, em sua maioria, jovens.

A polícia informou também ter realizado várias detenções nos arredores do Stade de France, de acordo com a agência de notícias AFP.