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Por que Falcão e Inter assinaram contrato até julho de 2017?

Paulo Roberto Falcão tem contrato com o Internacional até o meio do ano que vem - Jeremias Wernek/UOL
Paulo Roberto Falcão tem contrato com o Internacional até o meio do ano que vem Imagem: Jeremias Wernek/UOL

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

15/07/2016 06h00

Um fato chamou atenção na volta de Paulo Roberto Falcão ao Internacional: o tempo de contrato. O cenário político no estádio Beira-Rio e a exigência do ‘Rei de Roma’ explicam o vínculo com validade atípica. Para os envolvidos na rápida negociação, as partes chegaram a um meio termo para não assinarem o contrato com validade ao fim da temporada nacional.

A terceira passagem do eterno camisa cinco vigora até julho de 2017.
 
O Internacional cedeu ao topar firmar contrato por mais de cinco meses, ultrapassando o mandato do atual presidente Vitorio Piffero. E Falcão também recuou no plano de assinar por um período ainda mais longo.
 
Procurado pelo Inter após Abel Braga e Mano Menezes não aceitarem negociar, Falcão deu de ombros para o fato de não ser primeira opção. O que ele não abriu mão foi da garantia de que o planejamento é a longo prazo.
 
O componente político se faz presente na fórmula por conta da eleição, a ser disputada em dezembro. Com Paulo Roberto Falcão, a atual gestão encontrou uma saída no mercado e também política. Tem o maior ídolo do clube em ação, sendo intocável por candidatos que possam contestar o rendimento da equipe.
 
Na visão do Internacional, mesmo com contrato até o meio da próxima temporada, Falcão não deve gerar problemas para uma eventual renovação. A ligação com o clube é um dos motivos. Outro é a diferença entre as negociações de prorrogação junto a jogadores e técnicos.
 
Falcão faz a sua reestreia no comando do time no Beira-Rio no domingo, às 16h (Brasília), contra o Palmeiras.