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Argentina quer Bauza; SP não confirma, mas admite que pode perder técnico

Bauza, técnico do São Paulo, recebeu convite para conversar com dirigentes argentinos - Rivaldo Gomes/Folhapress
Bauza, técnico do São Paulo, recebeu convite para conversar com dirigentes argentinos Imagem: Rivaldo Gomes/Folhapress

Pedro Lopes e Tales Torraga

Do UOL, em São Paulo

21/07/2016 16h18

Os técnicos Edgardo Bauza, do São Paulo, e Miguel Ángel Russo, que está desempregado, são os nomes escolhidos pela AFA, federação de futebol argentina, para comandar a seleção. O UOL Esporte apurou com fontes argentinas que o comandante são-paulino já foi convidado pela direção da entidade para uma reunião em Buenos Aires.

O chamado para se reunir com os dirigentes e viabilizar a ida à seleção ocorreu nesta quinta (21) mesmo, segundo noticiou as TVs de Buenos Aires e pôde ser confirmado pelo UOL Esporte.

A notícia em Buenos Aires é que Bauza e Russo foram chamados para reuniões. O técnico queria ir na segunda-feira, mas ao ser informado que queriam conversar antes mesmo do final de semana, ele já estaria buscando voo para a capital argentina.

Armando Pérez, encarregado de escolher o sucessor de Tata Martino na seleção, afirmou que de sexta a domingo conversará com os dois postulantes ao cargo. "Vamos analisar todas as alternativas e tratar de fazer um grande trabalho", comentou ao canal de TV TyC Sports. Russo está sem clube desde que deixou o Rosario Central, há dois anos.

O São Paulo ainda não foi informado oficialmente sobre o assunto. O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, esteve com o técnico pela manhã, mas disse que o assunto não foi abordado. Apesar disso, o dirigente admite que, caso a proposta chegue mesmo, será difícil segurar Patón.

“Estive com ele de manhã. Não falamos sobre isso. É, entretanto, absolutamente natural que se haja o convite, ele queira ir. Nesse cenário, haverá pouco que possamos fazer”, disse Leco à reportagem.

A Argentina está sem técnico desde a derrota na final da Copa América Centenário para o Chile. Na ocasião, Tata Martino pediu demissão.