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Michel Bastos diz que SP sentirá saídas e espera adaptação de estrangeiros

Andre Penner/AP Photo
Imagem: Andre Penner/AP Photo

Do UOL, em São Paulo

21/07/2016 11h32

O lateral Michel Bastos disse nesta quinta-feira que o São Paulo sentirá as saídas Paulo Henrique Ganso, Calleri e Alan Kardec, mas que está pronto para assumir maior responsabilidade dentro do elenco. Para ele, a diretoria trabalhou para suprir as ausências e espera que reforços estrangeiros como Cueva e Chávez tenham rápida adaptação ao clube.

"Perdemos jogadores de qualidade. Vamos sentir. Mas o clube fez um esforço para suprir isso”, disse Michel Bastos. “Vamos fazer com que eles se adaptem o mais rápido possível. Espero que a gente não sinta muita a ausência e a chegada de muitos estrangeiros”.

Sobre o seu papel dentro do elenco, Michel Bastos diz que está preparado para receber mais cobranças. Para ele, Paulo Henrique Ganso deixará uma lacuna também como referência do time.

“Responsabilidade sempre tive, mas agora perdemos o Ganso que era a maior referência. Mesmo com ele aqui tentei me impor e agora sei que a cobrança em mim será maior. Sei do que posso fazer em campo e ser decisivo. Aceito essa responsabilidade, que prova a importância do meu trabalho. Vou provar que posso”, disse.

O São Paulo perdeu nos últimos dias Paulo Henrique Ganso, Calleri e Alan Kardec. Fora isso, o zagueiro Rodrigo Caio está com a seleção olímpica e Ytalo se machucou. Para suprir tantos problemas, a diretoria anunciou nos últimos dias os atacantes Gilberto e Andrés Chávez e espera fechar com Douglas e Buffarini.

Caso concretize a chegada de mais um argentino, o clube passará a ter seis estrangeiros de países da América do Sul no elenco: o uruguaio Lugano, o peruano Cueva, o chileno Mena e os argentinos Centurión, Chávez e Buffarini. Isso sem falar do técnico argentino Edgardo Bauza.

Para Michel Bastos, a adaptação de estrangeiros é mais fácil no Brasil. "Acho que o estrangeiro chegar no Brasil é mais fácil, porque o brasileiro recebe melhor as pessoas. Lá fora as pessoas são mais fechadas, não se abrem. Acho que é mais fácil para quem vem aqui. Quando chega um gringo ou até mesmo um garoto da base, tento mostrar que serão bem recebidos, que a casa é deles. Penso ser mais fácil aqui", disse.