Topo

Advogado: Sampaoli quer dirigir a Argentina, mas Sevilla não permite

Jorge Sampaoli foi contratado em junho pelo Sevilla - Divulgação/Sevilla
Jorge Sampaoli foi contratado em junho pelo Sevilla Imagem: Divulgação/Sevilla

Do UOL, em São Paulo

27/07/2016 19h39

Jorge Sampaoli deseja assumir o comando da seleção da Argentina, mas o Sevilla não está disposto a ceder o treinador. É o que diz seu advogado, Fernando Baredes.

“Sampaoli tem muita vontade de dirigir a Argentina, mas o Sevilla não deixa, não quer compartilhar seu técnico”, disse Baredes ao TyC Sports nesta quarta-feira (27).

Segundo o advogado, apesar do interesse em comandar a seleção nacional, Sampaoli cumprirá seu contrato com o Sevilla, que o contratou no mês passado.

“Não vou negar, ele deseja treinar a seleção argentina, mas agora está ocupado, é muito responsável e vai cumprir seu contrato 100%”, afirmou. “A oferta chega num momento inadequado. O Sevilla não vai compartilhar Jorge. Um técnico não pode ter dois contratos a não ser que o clube dê sua autorização.”

Embora não haja proposta oficial, Baredes disse que “enviados” da AFA “ligaram” para Sampaoli para conversar. No entanto, diante da negativa do Sevilla, a entidade “não está em condições” de pagar a multa contratual do treinador, que gira em torno dos seis milhões de euros

O convite seria semelhante àquele recebido pelo técnico do São Paulo, Edgardo Bauza, que viajou à Argentina na semana passada para conversar com dirigentes da AFA.

Armando Pérez, presidente do Comitê de Regularização da AFA e responsável pela contratação do novo técnico da Argentina, afirmou à Rádio Milenium que “Sampaoli não está descartado”.

“É um tema a trabalhar. Acredito que temos que tentar tudo, não somente com ele. Também estamos falando com outros técnicos.” 

A seleção argentina está sem técnico desde o fim da Copa América Centenário, em junho. Após perder o título para o Chile nos pênaltis, Tata Martino pediu demissão do cargo - ele já havia sido vice-campeão da América em 2015, também com derrota nos pênaltis para o Chile, à época comandado por Sampaoli. Desde então, a AFA busca um novo comandante para a seleção nacional.