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Inter costura mudanças no futebol. Tinga diz que não foi procurado

Paulo César Tinga teve nome especulado para ser diretor executivo do Inter - Divulgação
Paulo César Tinga teve nome especulado para ser diretor executivo do Inter Imagem: Divulgação

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

05/08/2016 17h43

O Internacional vai tentar estancar a crise com mudanças no departamento de futebol. Sem vencer há 10 jogos, o clube gaúcho entrou em estado de alerta e tirou a sexta-feira (5) para procurar soluções. A colocação de um ex-jogador do clube no vestiário é uma das opções, mas os nomes para o cargo são escassos.

Citado como uma das alternativas do Inter para atuar junto ao elenco, Paulo César Tinga garante que não foi procurado. E dificilmente deverá topar o convite, por conta de projetos pessoais – um deles ligado ao futebol.

“Ninguém me procurou, ninguém me ligou. Não posso dizer nem que sim e nem que não se não recebi nada”, disse Tinga. “Não gosto de falar de se. Vou ser convidado para quê? Eu fui jogador profissional, isso eu conheço, sei o que pude entregar e fazer. Em qualquer outra função, hoje, não sei o que posso entregar”, completou.

Tinga é elogiado no Beira-Rio pela experiência e forma de se relacionar. O ex-jogador, atualmente, coordena a organização do jogo comemorativo aos 10 anos do título da primeira Libertadores da América do Inter.

Além dele, Pedro Iarley e Bolívar são citados como outros nomes em potencial para entrar no departamento de futebol. O primeiro é coordenador técnico das categorias de base do Inter. O segundo atua como comerciante e iniciou curso de treinador na CBF.

Fernando Carvalho não

Outro nome muito citado para trabalhar no futebol do Inter é de Fernando Carvalho. Ex-presidente do clube, ele atualmente desempenha função de consultor técnico junto a grupo de investimentos. Em outras recentes prospecções para retorno, o dirigente disse não.

Pelo histórico de negativas, o Inter ainda não avançou nesta frente. A ideia segue centrada em promover Pedro Affatato, vice de finanças, e ter ex-jogadores do clube no departamento de futebol. Assim, no entendimento da cúpula, o elenco ganharia estofo para lidar com a má fase técnica e psicológica.