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Não fica só em Celso Roth. Inter volta ao mercado atrás de reforços

Inter fala em contratações quantitativas e observa mercado da bola - Ricardo Duarte/SC Internacional
Inter fala em contratações quantitativas e observa mercado da bola Imagem: Ricardo Duarte/SC Internacional

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

11/08/2016 06h00

A ação do Internacional para eliminar o risco de rebaixamento não vai parar em Celso Roth. Depois de trocar o treinador e reformular o departamento de futebol, o Colorado analisa o mercado atrás de contratações. As limitações do mercado e o tempo escasso jogam contra os planos de encorpar o elenco principal.

Laterais e zagueiro são as posições buscadas pelo Inter. O diagnóstico é que a carência atual é muito mais numérica do que técnica.

Sem William, o time titular não conseguiu ter nenhuma opção convincente para lateral direita. Fabinho, Paulo Cezar Magalhães e até Ernando foram usados na função.

Na zaga, nem mesmo o retorno de empréstimo de Eduardo – que estava no Náutico, resolveu a carência quantitativa. Leandro Almeida segue se recuperando de lesão muscular e Rak fica dividido com a lateral.

Na terça-feira, o novo departamento de futebol foi colocado a par das sondagens do Inter no mercado. Nenhuma tratativa estava avançada, mas a lista de nomes é extensa.

Xandão, ex-São Paulo, foi sondado. Os valores e tempo de contrato pedido pelo zagueiro inviabilizaram avanço. Carlinhos, que está no Morumbi, chegou a negociar com o Inter. O clube gaúcho, à época, cancelou a transferência pelo preço total da operação.

Além das cifras, a janela de entrada internacional no Brasil está fechada e reduz bastante o campo de pesquisa. De fora do país, só jogadores que estavam sem contrato antes de 19 de julho. No mercado nacional, os nomes também são escassos.

Apenas atletas que jogaram menos de sete partidas no Brasileirão podem trocar de clube. Jogadores da Série B completam o universo a ser observado.

O Internacional não fala abertamente da busca por reforços. A ideia da nova diretoria é elevar a auto estima do atual elenco e, entende a cúpula, que abrir a corrida por contratações pode afetar a confiança do grupo de jogadores.