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Atlético-MG discorda sobre dívida e Ronaldinho aciona clube na Justiça

Ronaldinho Gaúcho se despediu do Atlético-MG em julho de 2014 - Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG
Ronaldinho Gaúcho se despediu do Atlético-MG em julho de 2014 Imagem: Bruno Cantini/site oficial do Atlético-MG

Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

16/08/2016 11h52

É impossível o Atlético-MG se desvincular totalmente de Ronaldinho. Ídolo da torcida pelos títulos conquistados na Cidade do Galo, o craque ainda cobra dívidas do clube. Nesta terça-feira, ele esteve em Belo Horizonte – acompanhado do advogado Sérgio Queiroz – para acionar a agremiação na Justiça do Trabalho.

Na ação movida contra o ex-time, o jogador alega que há uma multa referente à rescisão contratual em julho de 2014. O meia-atacante teria direito de receber R$ 300 mil, conforme os seus representantes.

"Hoje teve uma audiência, a primeira audiência. Foi realizada agora de manhã. Não houve acordo. Como esse tipo de ação não exige o comparecimento de testemunha e não houve acordo, não há necessidade de marcação de uma segunda audiência. O juiz deixou agendado para novembro para dar um parecer", disse Sérgio Queiroz ao UOL Esporte.

O Atlético se pronunciou por meio de seu departamento de comunicação. A cúpula mineira não reconhece a dívida trabalhista com o jogador de 36 anos e aguarda uma solução do caso na justiça.

“Em relação à reclamatoria trabalhista proposta por Ronaldinho, o Atlético esclarece que as partes divergem sobre o pagamento de uma multa postulada pelo ex-atleta e contestada pelo clube. Será objeto de julgamento na forma legal”.

Antes de acionar a Justiça do Trabalho, Ronaldinho se reuniu com a atual diretoria do clube. Contudo, como não houve acordo entre as partes, ele optou por acionar a Justiça do Trabalho. Os valores solicitados por seus representantes podem ser elevados.

R10 não cobra somente os R$ 300 mil do Atlético. Ainda há uma dívida avaliada em R$ 10 milhões do clube com o jogador. Este montante, contudo, é referente aos bônus e premiações durante a passagem por Belo Horizonte – entre 2012 e 2014. A questão é tratada entre Roberto Assis, irmão e empresário do atleta, e o ex-presidente Alexandre Kalil.