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Marlone brinca por virar xodó da torcida, mas avisa: "Ainda não sou nada"

Mauro Horita/AGIF
Imagem: Mauro Horita/AGIF

Do UOL, em São Paulo

24/08/2016 17h27

Marlone pode ser, perfeitamente, chamado de xodó da torcida. O jogador, no entanto, diz não saber porque os corintianos o tratam como tal. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (24), ele brincou com a fama que conseguiu nos últimos meses, mas brecou qualquer tipo de empolgação.

Autor de um gol e com participação no outro da vitória por 2 a 1 contra o Vitória, na segunda-feira (22), o meia-atacante ouviu de Cristóvão Borges que terá chance de ter uma sequência com a camisa alvinegra.

"Não sei (porque virou xodó da torcida). Daqui a pouco, é capaz de acharem que estou até pagando torcida para gritar meu nome", disse ele aos risos. "Não sei de onde surgiu, é impactante mesmo. Não fiz nada, não sou nada, tenho nem palavra para falar (...). Geralmente a torcida grita o nome de quem tem identificação com o clube. E eu que não sou nada, chegando agora ao clube, pretendo fazer história, mas surpreende. Sou tranquilo, não me acho melhor que ninguém, quero trabalhar para ajudar o time", afirmou.

Diante da Ponte Preta, no sábado, o atleta deve voltar a ser escalado como um dos homens no 4-1-4-1 adotado por Cristóvão Borges. O jogo está marcado para 16h, em Campinas.

"A sequência te traz confiança, amadurecimento, saber a hora de tocar e a hora de chutar. Dá confiança. Essa sequência é importante para todos. Às vezes nós entramos no decorrer da partida e tem que ir bem. Mas a sequência é importante. Ele que vai decidir, eu só quero estar pronto, seja começando ou não", completou.

Nas entrevistas após o último jogo, Marlone afirmou que tinha uma proposta do APOEL, do Chipre. Nesta quarta, ele preferiu manter o foco no Corinthians e disse respeitar a opção de Cristóvão mesmo quando ele fica na reserva. 

"Independente disso, das propostas, meu foco sempre foi o Corinthians. Sempre deixei bem claro, nunca critiquei, respeito o professor Cristóvão, ele tem toda a sabedoria de quem estava melhor no momento. Sempre coloquei na cabeça que quando ele me acionasse eu tinha que ir bem, ir além do melhor e aproveitar. Eu fazia isso nos treinos para fluir", finalizou.