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Multa de R$ 3 mi para rescindir com Cruzeiro irrita agente de Riascos

Riascos está em litígio com o Cruzeiro - Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Riascos está em litígio com o Cruzeiro Imagem: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

02/09/2016 06h00

A multa rescisória de R$ 3,2 milhões imposta pela Justiça do Trabalho não agradou ao estafe de Riascos. Mauro Bousquet, empresário do colombiano que está em litígio com o Cruzeiro, evita inclusive tocar no assunto.

Questionado sobre a ação movida na 27ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, o italiano que agencia a carreira do centroavante demonstra irritação:

“Isso (ação judicial contra o Cruzeiro) não é tema da nossa empresa (Diamond Sport). Demanda errada, resposta adequada”, declarou ao conversar com o UOL Esporte.

Riascos acionou o Cruzeiro na Justiça com o intuito de obter a rescisão unilateral do vínculo que se encerra em dezembro de 2017 e receber indenização de R$ 5,1 milhões. Como não houve acordo na primeira audiência, ocorrida nessa terça-feira (30), o juiz da 27ª do Trabalho de Belo Horizonte impôs uma multa para que o atleta obtivesse a quebra contratual.

Embora tenha oferta do Adanaspor, da Turquia, e possa receber o aval da Fifa para se transferir para o exterior mesmo após o encerramento da janela de transferências europeia, o jogador prefere tirar este momento para reflexão.

“Não existe nada (em relação ao futuro do Riascos). Agora é só um momento para refletir”, garante o empresário Mauro Bousquet.

O atacante defendeu as cores do Cruzeiro pela última vez em 17 de julho passado, na derrota por 2 a 0 para o Fluminense, no estádio Giulite Coutinho, em Mesquita. Na ocasião, o atleta estrangeiro queixou-se da situação na Toca da Raposa II e deu a seguinte declaração:

"Não está normal, não estou feliz por tudo isso que está acontecendo. Temos que procurar uma solução, não podem tirar minha felicidade para vir jogar nesta m... aqui", disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

Desde então, Riascos foi afastado pelo departamento de futebol do Cruzeiro e sequer retornou a Belo Horizonte, alegando ameaças por parte da torcida. O colombiano seguiu no Rio de Janeiro após o episódio e tentou transferência para o Vasco. Mas acabou retornando à terra natal sob orientação de seu estafe.