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Aidar rebate críticas de Osorio: "Marqueteiro que não deu certo"

O ex-presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar - Eduardo Anizelli-17.dez.2014/Folhapress
O ex-presidente do São Paulo Carlos Miguel Aidar Imagem: Eduardo Anizelli-17.dez.2014/Folhapress

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo

05/09/2016 06h00

Mesmo a mais de 7 mil km de distância, Juan Carlos Osorio, atual treinador do México, relembrou neste fim de semana sua passagem pelo São Paulo com críticas ao então presidente Carlos Miguel Aidar. O ex-dirigente, por outro lado, tratou de responder com veemência, em conversa com o UOL Esporte.
 
Em entrevista concedida no último sábado, Osorio acusou Aidar de ‘faltar com a verdade’ ao vender seis jogadores durante o período no qual representou o São Paulo. Ao UOL Esporte, o ex-presidente são-paulino rebateu o antigo comandante. 
 
“Não vou perder tempo com ele [Osorio]. Foi um marqueteiro que não deu certo. Tenho mais o que fazer aqui em Londres, onde estou a trabalho. Sequer lerei a matéria, não por você, mas por quem a deu. Ele já era”, escreveu, antes de cutuca a antiga aposta para técnico do São Paulo.
 
“Eu torço para ele dar certo na seleção mexicana, já que não conseguiu ser treinador da seleção de seu país”, finalizou.
 
As desavenças entre Juan Carlos Osorio e Carlos Miguel Aidar nasceram ainda quando conviviam diariamente no CCT da Barra Funda. As vendas de Souza e Denílson, principalmente, irritaram o treinador, que tratou de deixar o São Paulo no meio do Brasileirão para assumir a seleção do México.
 
Mesmo com o saída de Osorio, Aidar voltou a criticar o treinador meses depois, duas semanas após renunciar à presidência do São Paulo. Em entrevista ao O Estado de S. Paulo, veiculada em outubro do ano passado, o ex-mandatário acusou o colombiano de fazer ‘proselitismo’ para deixar o clube.
 
Enquanto Osorio assumiu a seleção do México depois da saída do clube do Morumbi, Carlos Miguel Aidar trata de cuidar da vida pessoal após a renúncia. O ex-presidente se encontra completamente afastado da vida política do São Paulo, após ser expulso do conselho deliberativo do clube.