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Tite pede calma e descarta mudança radical na seleção: "é um processo"

Pedro Martins/Mowapress
Imagem: Pedro Martins/Mowapress

Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em Manaus (AM)

05/09/2016 20h51

Prestes a comandar o segundo jogo à frente da seleção brasileira, o técnico Tite pediu calma com as comparações envolvendo o seu trabalho e de Dunga, antecessor no cargo. Durante entrevista coletiva, o treinador afirmou não ser um “mágico”.

“O grande desafio que temos é manter um padrão de atuação, daí para melhor. Dos diferentes itens táticos, técnico e emocional. A expectativa de um público achando que deve ter o melhor, um resultado igual ao do Equador, e não é assim. Temos que compreender. Não éramos tão ruins antes e não sou mágico, eu não fiz nada. Deixei um bom ambiente de trabalho e colocar jogadores em seus lugares”, afirmou.

Na primeira partida como técnico da seleção brasileira, Tite viu a equipe vencer o Equador por 3 a 0, na altitude de Quito. O treinador atribuiu o triunfo ao equilíbrio visto no time dentro de campo e afirmou que o rival foi surpreendido.

“O Equador foi surpreendido. Falamos entre nós porque eles deixaram três jogadores na frente. Temos muita consciência do por que vencemos. No segundo tempo fluiu, aconteceu, apesar de já no primeiro termos tido oportunidades. Eles deixaram três, às vezes quatro na frente, para apostarem no erro do nosso passe e apostar no contra-ataque”, explicou.

Na entrevista, Tite confirmou que a equipe que entrará em campo contra a Colômbia, nesta terça-feira (6), será a mesma que começou contra o Equador: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Miranda e Marcelo; Casemiro, Paulinho e Renato Augusto; Willian, Neymar e Gabriel Jesus.

Ao confirmar a escalação, Tite ainda brincou com o fato de ter sido aplaudido por alguns jornalistas quando teve a mesma atitude antes da partida contra o Equador. “(Agora) Só não vai ter aplauso, já virou rotina (revelar a escalação)”.