Opositores vão à Justiça, pedem saída de diretoria e interventor no SP
Se dentro de campo o São Paulo respirou ao bater o Figueirense no último domingo, fora o clima continua quente. Um grupo de opositores, com sócios e conselheiros, entrou na Justiça pedindo o afastamento do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, toda a diretoria, a presidência do conselho deliberativo e a nomeação de um interventor judicial para convocar novas eleições no clube.
Os autores da ação são os mesmos de um primeiro processo que assombra o clube há anos – ambas são assinadas pelo conselheiro Francisco de Assis Vasconcellos, que é advogado e parte - e pede a anulação de todas as mudanças estatutárias desde 2004. Os oposicionistas tiveram sucesso nessa primeira ação, e o São Paulo tenta recorrer no STF, última instância possível.
Com isso, os autores pedem na nova medida que a Justiça execute a decisão favorável da ação antiga, que anula o estatuto de 2004, invalidando assim a eleição de Leco, seus diretores e todos os conselheiros vitalícios desde aquele ano.
Em uma primeira análise da ação, a juíza negou liminar aos oposicionistas, determinando que o São Paulo precisa ter o direito de se defender antes de uma decisão. “Antes de apreciar o cabimento das medidas pretendidas deve ser determinada a intimação do executado para manifestação e eventual apresentação de impugnação”, diz a decisão, assinada pela magistrada Regina Santiso.
Os autores da ação trabalham paralelamente com o principal grupo de oposição do clube, o “Defenda o SPFC”. O grupo é a favor da anulação do estatuto de 2004. No último dia 6 de agosto o presidente Leco convocou assembleia geral de sócios, que aprovou a ratificação das mudanças contestadas na justiça e iniciou a elaboração de novo estatuto – a oposição também busca a anulação dessa assembleia.
Procurado através de seu departamento de comunicação, o São Paulo informa que ainda não foi citado e oferecerá impugnação no momento adequado.
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