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Para não repetir Calleri, SP quer antecipar conversa sobre compra de Chavez

Chavez comemora o seu gol pelo São Paulo contra o Figueirense, no Brasileirão  - LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO
Chavez comemora o seu gol pelo São Paulo contra o Figueirense, no Brasileirão Imagem: LUIS MOURA/WPP/ESTADÃO CONTEÚDO

Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo

15/09/2016 06h00

O São Paulo do primeiro semestre baseou grande parte de sua força ofensiva em Jonathan Calleri. Em julho, a saída do argentino criou um problema para o clube, que foi buscar um substituto no país vizinho. Andres Chavez chegou por empréstimo, marcou gols e se firmou; agora, para que a situação de Calleri não se repita (Chavez tem contrato até o meio de 2017), o clube paulista já fala em antecipar as conversas e não deixar a decisão para última hora.

Chavez chegou mais cotado para atuar no lado esquerdo do campo, mas assumiu a posição de centroavante e não deixou nada a desejar. Em nove partidas, marcou seis gols, tem o melhor início de um atacante em menos de 10 jogos dos últimos 10 anos no São Paulo. Se marcar dois gols nesta quinta, diante do Cruzeiro, será dono do melhor início no clube neste século.

Com os gols do camisa 9, o São Paulo já admite que precisa antecipar as conversas sobre uma futura compra do jogador, e não deixá-las para última hora. Chavez está emprestado até o meio de 2017, com valor de compra fixado – os números não são divulgados, mas estão entre 3 e 4 milhões de dólares e são considerados altos pela diretoria. Por isso, caso ele permaneça, o desejo é de decidir isso rapidamente.

Isso não significa que o clube já converse com o Boca Juniors, dono de seus direitos economicos. A ideia é esperar mais algumas partidas, e, com a aproximação do fim da temporada, tomar uma decisão e iniciar as tratativas.

Enquanto isso, o atacante segue como titular absoluto de Ricardo Gomes, e comanda o setor ofensivo da equipe nesta, quinta, diante do cruzeiro, no Morumbi.