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Cueva acredita em virada e título no São Paulo: "somos uma família"

Cueva comemora gol do São Paulo sobre o Inter, no Beira-Rio - JEFERSON GUAREZE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Cueva comemora gol do São Paulo sobre o Inter, no Beira-Rio Imagem: JEFERSON GUAREZE/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Pedro Lopes

Do UOL, em São Paulo

20/09/2016 17h57

A derrota para o Juventude em pleno Morumbi na primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil não abateu Cueva, principal armador do São Paulo. Bem humorado, o peruano mostrou confiança após o treinamento desta terça-feira no CT da Barra Funda, e disse acreditar que sua equipe tenha força para buscar a virada nesta quinta, em Caxias do Sul, e até o título da competição mata-mata.

“Sempre gosto da responsabilidade, gosto de fazer coisas. Estou convencido de que temos uma boa equipe, e que podemos nos classificar na quinta. Vai ser muito emocionante, o clube precisa da vitória, é um clube grande, precisa de títulos, vamos trabalhar para ganhar a classificação, mostrar um bom futebol”, afirmou.

Cueva ressaltou o bom ambiente e a união entre os jogadores no clube do Morumbi. Para o meia atacante, uma virada na quinta-feira (o São Paulo perdeu no Morumbi por 2 a 1) pode dar uma guinada na moral do elenco.

“Temos que jogar como uma equipe grande, em todos os jogos. Uma equipe ganhadora, temos que mentalizar que não estamos em qualquer clube, a responsabilidade é muito grande, eu assumo, os companheiros também. O São Paulo é uma familia, nos momentos maus estamos juntos, nos bons também, isso ajuda muito. É uma virada que pode nos colocar para cima, classificar e trazer um alivio a todos”.

O peruano também comemorou o bom início de sua passagem no São Paulo, com a titularidade e boas atuações, mas ainda assim fez uma ressalva: de nada adianta jogar bem se isso não refletir em resultados para o time.

“Gostaria que as coisas que possa fazer sejam refletidas em um titulo, se não não serve de nada. Quando cheguei sempre disse, uma partida um jogador pode até ganhar, mas os títulos é a equipe que ganha. Sempre esperava chegar no São Paulo, desde que começaram as negociações. Também queria ganhar o carinho dos companheiros, da comissão técnica, e de todos os torcedores são-paulinos. Mas isso de nada serve se não conseguimos os objetivos que temos como grupo. De nada me serve jogar bem se não ganhar com o São Paulo”, finalizou.