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Maracanã ainda sofre com falta de gramado, cadeiras e buraco

Vinicius Konchinski

Do UOL, no Rio de Janeiro

07/10/2016 19h29

Fechado ao futebol desde 1º março para a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, o Maracanã está perto de voltar a receber partidas do Campeonato Brasileiro. No entanto, a situação ainda não é de se comemorar. De acordo com imagens feitas na última quinta-feira (6), o estádio ainda sofre com falta de gramado, algumas partes das arquibancadas estão sem cadeiras e existem alguns buracos nas instalações.

Oficialmente, o Comitê Rio-2016 tem até o dia 30 deste mês para entregar a estrutura em plenas condições de uso, mas faz esforços para terminar o serviço antes. Isso porque o Flamengo já demonstrou interesse em tentar realizar a partida contra o Corinthians, no dia 23, válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Maracanã.

Nas imagens conseguidas pelo UOL Esporte nota-se que as áreas das cadeiras cativas estão sem assentos e que outras partes da arquibancada ainda sofrem com o mesmo problema. Uma outra questão são alguns buracos feitos nas paredes para passagem de fios, que precisam ser tampados. Por último, mas essencial, o gramado ainda precisa ser todo replantado, já que as fotos mostram apenas terra no Maracanã.

Segundo apurou a reportagem, foram feitas mais alterações para a Olimpíada do que as planejadas. Isso levanta certa preocupação sobre a situação do estádio após sua devolução à administradora do espaço, a Maracanã SA, controla pela Odebrecht.

Em contato com o UOL Esporte, a o Comitê Organizador da Rio-2016 informou que tudo será entregue como o planejado e que o prazo do dia 30 de outubro “será cumprido com tranquilidade”. Ainda segundo a organização, estão fazendo de tudo para que consigam terminar todas as mudanças até o dia 23, para que o Flamengo possa voltar a atuar no Maracanã já a partir desta data.

A Maracanã SA, empresa controlada pela Odebrecht e que administra o estádio desde 2013, foi procurada, mas disse que só falará sobre o assunto após o dia 30, data que o governo devolverá as instalações para ela.