Oposição lança candidatura com frases fortes e quer volta de D'Ale ao Inter
Marcelo Medeiros lançou sua candidatura à presidência do Internacional em evento nesta sexta-feira (7). No auditório da Federação Gaúcha de Futebol, o ex-vice de futebol do clube reforçou as críticas a atual gestão do clube.
"Vejo o atual momento com muita preocupação. Um clube como o Inter não pode ficar à mercê das vontades de seu presidente. Tem que atender as necessidades do Inter. Há pouco mais de um mês foi apresentado o quadro atual perante o Conselho Deliberativo no que diz respeito a finanças. Em duas oportunidades a gestão do clube provocou reuniões no Conselho para tratar da mesma questão. Votação e debate sobre contrato televisivo. O debate foi feito, a votação tirada de pauta. Não se votou. Nessa semana fomos surpreendidos que sem debate e votação, num caminho totalmente diverso, foi assinado até 2024, num compromisso em que o Inter recebe luvas. Não vou entrar no mérito das luvas, mas da maneira que foi. Nas mesmas reuniões a direção pede trégua às oposições. Mas na manifestação pública rasga a trégua. São indícios que precisamos estar muito preocupados e atentos", falou citando a assinatura com a Globo para a transmissão de jogos entre 2021 e 2024.
Medeiros apresentou João Patrício Herrmann e Alexandre Chaves Barcelos como vice-presidentes. E Roberto Melo como vice de futebol. E em meio a respostas sobre a situação do clube, citou o desejo de retorno de D'Alessandro, que tem contrato de mais um ano com o clube e volta de empréstimo junto ao River Plate.
"O D'Alessandro esteve aqui também na segunda-feira e apresentou o projeto dele, o Lance de Craque. Conversei com ele, e em todas as edições eu estive presente em lançamento, jogo e evento de prestação de contas. Não vim aqui para tirar foto com ele. Vim assistir porque o projeto tem que ser reconhecido e valorizado. É bonito e humano. O D'Ale conquistou a condição de ídolo da torcida. E quem adquire isso precisa ser tratado como o tal. Ele está numa situação delicada. A torcida do River Plate quer que ele fique, a do Inter quer que ele volte. Tem contrato conosco até 2017 e no que depender de mim se apresenta com os demais jogadores em dezembro", disse Medeiros.
O possível contato com o técnico Abel Braga não foi confirmado. Mas não por não ocorrer, e sim porque tratar deste tema publicamente visando os próximos anos não será conduta, na palavra do candidato.
"Em 2014 enquanto a diretoria se esforçava para buscar a vaga na Libertadores e fazer uma das maiores pontuações da história dos pontos corridos no Inter, enquanto lutávamos na parte de cima da tabela, toda semana havia notícia que o candidato (o atual presidente Vitório Píffero) queria o treinador A, B ou C. O torcedor do Inter não pode ser desrespeitado. Não pode sonhar com determinada contratação. Até porque nenhuma destas veio com a atual gestão. Não vamos atuar desta forma. Vamos atuar com reserva e sigilo. Só apresentaremos nomes quando concluídos. O Abel é um grande treinador, tenho uma boa relação com ele, assim como com outros grandes técnicos", explicou.
Medeiros concorrerá com Pedro Afatatto, nome da situação, e José Amarante, candidato de terceira via.
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