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Maradona se encanta com Neymar: leva 200 pontapés e segue indo para cima

Maradona durante "Jogo da Paz": elogios a Neymar - Filippo Monteforte/AFP
Maradona durante "Jogo da Paz": elogios a Neymar Imagem: Filippo Monteforte/AFP

Do UOL, em São Paulo

13/10/2016 06h35

Em Roma para a disputa do "Jogo da Paz "na última quarta-feira, o ex-jogador Diego Armando Maradona concedeu uma entrevista ao jornal espanhol “Marca” na qual fez elogios ao atacante brasileiro Neymar. De acordo com o argentino, o jogador do Barcelona pode rivalizar com Cristiano Ronaldo e Lionel Messi e impressiona pela capacidade de encarar os zagueiros mesmo diante de seguidos pontapés. 

“Já não são dois, mas três cavalos que correm para ganhar (citando Cristiano Ronaldo e Messi). Eu sabia que o Brasil não iria ficar de braços cruzados. Depois de Rivaldo, Ronaldinho e Kaká, aparece este Neymar, que diverte a todos. Encanta-me vê-lo jogar. Dão 200 pontapés e ele segue encarando o zagueiro”, disse.

Especificamente sobre a rivalidade Cristiano Ronaldo e Messi, Maradona saiu pela tangente e disse que é impossível apontar um deles como melhor. E deu uma opinião curiosa sobre o prêmio Bola de Ouro, que em sua opinião deveria ficar com o goleiro Neuer em 2014.

"Para mim a Bola de Ouro não é precisa. Por exemplo: eu não sou muito amigo dos goleiros, mas em 2014, com CR7, Messi e Neuer finalistas, deveria ganhar o alemão, não Ronaldo. Neuer havia vencido a Copa do Mundo. Mas, voltando à comparação, eu não posso dizer que Messi é mais do que Cristiano ou Messi é melhor do Cristiano. Os dois me encantam e quero eles na minha equipe porque eles sempre dão a cara a bater."

Especificamente sobre Messi, Maradona ironizou os críticos que pediram a sua volta à seleção. Após a derrota na final da Copa América deste ano, o argentino insinuou que não defenderia mais o país, mas recuou da decisão.

"Eu já disse muitas vezes e me chateia ter que repetir: ele não tem que levantar a Copa do Mundo para ser considerado um fenômeno. Chega disso! Se você não tem personalidade, se não canta o hino... Deixem ele em paz. O menino tem todo o direito de desistir da seleção, como fez no meio do ano. Tudo bem. E, em seguida, os mesmos que o criticaram antes ficam de joelhos para pedir a sua volta. Que história é essa?", ironizou.