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Acerto com Oswaldo faz diretor de futebol adiantar saída do Corinthians

Eduardo Ferreira não é mais diretor de futebol do Corinthians - Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Eduardo Ferreira não é mais diretor de futebol do Corinthians Imagem: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

14/10/2016 14h29Atualizada em 16/06/2020 02h15

Eduardo Ferreira não é mais o diretor de futebol do Corinthians. Integrante da diretoria do clube desde o início do mandato do presidente Roberto de Andrade, em fevereiro do ano passado, ele deixou o cargo nesta sexta-feira (14) após não concordar com a contratação de Oswaldo de Oliveira para o comando da equipe. A informação foi veiculada no Globo Esporte e confirmada pelo UOL Esporte.

O técnico será anunciado nesta sexta-feira (14) e tem chances de já sentar no banco no domingo, contra o América-MG.

Eduardo já havia mostrado a intenção de deixar o cargo no final da temporada, mas decidiu antecipar sua saída por não ter participado da decisão do nome ideal para assumir o comando.

"Não é um momento agradável. Eu pensava em fazer isso no final do ano, em dezembro. Mas por alguns motivos que foram conduzidas, principalmente a negociação com o novo treinador, eu decidi me afastar. Respirar novos ares. Voltar a focar na vida e na família, que era o que eu ia fazer dezembro. Agradeço muito o presidente Roberto, ao Andrés e agradecer a todos os funcionários. Especial ao Fábio Carille, no trabalho que fez e todo elenco e jogadores", disse ele nesta sexta-feira (14), minutos antes da confirmação de Oswaldo.

Após a vitoria contra o Santa Cruz, o agora ex-dirigente deixou claro que não participou das conversas com Oswaldo e demonstrou irritação ao falar do tema.

O que também agravou a situação na última semana é que o diretor tem como seu grande padrinho dentro da política corintiana Andrés Sanchez, ex-presidente do clube, que também é contrário a chegada de Oswaldo.

Nos últimos anos, Eduardo Ferreira acumulou funções com as saídas do ex-diretor de futebol Sergio Janikian, em maio do ano passado, e do ex-gerente Edu Gaspar, que se transferiu para a seleção brasileira junto com Tite.

Ele tem sido alvo constante dos protestos da torcida e reclama de perseguição por ser o único a sofrer por ter ligacão com organizados.

Na última terça-feira, em entrevista à ESPN Brasil, Roberto de Andrade já havia comentado sobre essa possibilidade. "Ele se dedica bastante, mas é ele quem faz o futuro dele, só ele que sabe o que ele quer. Se quer ficar ou não... Questão política existe em qualquer clube", falou.

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