Cruzeiro tem pedido negado e não consegue romper contrato com Minas Arena
Pela segunda vez, o Cruzeiro teve seu pedido de rescisão de contrato com a Minas Arena negado. Nesta sexta-feira, a 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) não considerou suficientes os argumentos do clube para antecipar o fim do vínculo com a administradora do Mineirão. Anteriormente, um primeiro pedido também já havia sido negado pela 32ª Vara Cível de Belo Horizonte.
A decisão de indeferir a solicitação do clube celeste foi dada pela desembargadora Mariângela Meyer. Apesar da segunda negativa, o processo segue tramitado.
O Cruzeiro acredita que houve descumprimento das cláusulas do contrato assinado entre as partes na temporada de 2013. O clube ainda questiona sobre a comercialização de ingressos, mudança da data de partidas por conta de eventos musicais no Mineirão e oferecimento de condições mais vantajosas ao Atlético-MG. O clube ainda cobra cerca de R$25 milhões de indenização da gestora por danos materiais e morais.
Recentemente, a administradora informou que cumpre com as exigências e chegou até a cobrar publicamente dívidas da agremiação celeste. Paralelo ao processo, o clube negocia para fechar um novo acordo contratual com a Minas Arena.
“A relação entre Cruzeiro e Minas Arena é ótima. O que acontece foi que a Minas Arena achou que a gente tinha que pagar alguns valores e foi à Justiça. E nós queríamos indenização por prejuízos financeiros. Agora, as duas partes estão na Justiça para fazer esse acerto. Mas um acerto nós já logramos: o Cruzeiro não tem mais essa fidelidade que existe no atual contrato. Vamos firmar um contrato diferente em pouco tempo”, comentou o presidente Gilvan de Pinho Tavares, em entrevista à Rádio Itatiaia.
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