Sabe quem mais se deu bem com Ibra no Manchester? O uruguaio Cavani
Nos últimos quatro anos, a torcida do PSG se acostumou a comemorar gols de Zlatan Ibrahimovic. O sueco fez 156 gols pelo clube, foi artilheiro do Campeonato Francês três vezes e não dava espaço para outros centroavantes brilharem em Paris.
Quando o seu contrato acabou e ele foi, de graça, para o Manchester United, a torcida local não perdoou. E seu alvo foi quem assumiu a camisa 9 do clube: Cavani. Nos primeiros jogos do PSG na temporada, cada toque do uruguaio era seguido de vaias vindas da arquibancada do Parc des Princes.
A ironia disso? O uruguaio é justamente o maior beneficiado pela saída do sueco. Sem Ibra, Cavani já marcou 12 vezes na temporada, em apenas dez jogos. “A forma de Cavani é imprescindível para o time. Com gols, ele ganha confiança e, principalmente, os outros jogadores do time ganham confiança nele”, elogiou o técnico do PSG, o recém-chegado Unai Emery.
Confiança, no caso, tem a ver com a forma como Cavani lidou com as críticas. Nos primeiros três jogos no Parc des Princes desde sua efetivação como centroavante titular da equipe, ele não acertou nenhum chute. Na estreia, 3 a 0 do PSG sobre o Metz, foram seis erros. No 1 a 1 contra o St. Ettiene, foram dois chutes para fora. No empate contra o Arsenal, já pela Champions League, ele até marcou uma vez, de cabeça. Mas com os pés, foram três chutes errados.
As coisas só mudaram no quinto jogo da temporada. O uruguaio teve quatro chances de gols e marcou quatro vezes nos 6 a 0 sobre o Caen. Desde então foram seis gols em cinco jogos e ele assumiu a artilharia do Campeonato Francês (9 gols) e da Liga dos Campeões (3).
A adaptação ao novo PSG, porém, não é a maravilha que seus números podem mostrar. Dono do maior investimento do país, a equipe de Paris é a segunda colocada, quatro pontos atrás do Nice. Os resultados ruins do início da temporada correspondem ao processo de adaptação ao novo treinador, o espanhol Emery, ex-Sevilla.
E a posição de Cavani é uma das mais afetadas: as equipes que o treinador montou em Sevilla contavam, sempre, com centroavantes ativos no processo de defesa, fazendo sempre o primeiro combate. Com o ex-comandante, Laurent Blanc, o centroavante não era exigido na marcação – Ibrahimovic, por exemplo, raramente dava combate aos zagueiros. Cavani, além disso, jogava mais pelo lado esquerdo, deslocado de posição.
Do outro lado, Ibra não está tendo vida fácil no Manchester. Em 11 jogos pelo Manchester, são apenas seis gols. Mais do que isso, o time comandado por José Mourinho está sofrendo no Campeonato Inglês: é só o sétimo colocado, seis pontos atrás do Manchester City.
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