Topo

Ponte dispensa Roger após polêmica com Bota: "atitude não foi correta"

Com a rescisão, encerra-se a quarta passagem de Roger pela Ponte Preta - Leonardo Soares/UOL
Com a rescisão, encerra-se a quarta passagem de Roger pela Ponte Preta Imagem: Leonardo Soares/UOL

Do UOL, em São Paulo

03/11/2016 13h16

Roger não defende mais a Ponte Preta. O atacante teve seu contrato rescindido pelo clube campineiro depois de assinar um pré-contrato com o Botafogo, time em que atuará a partir de 2017. Ele inclusive já esteve no Rio de Janeiro na última terça-feira para realizar exames médicos.

Em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira, o gerente de futebol da Ponte Preta, Gustavo Bueno, deu todos os detalhes sobre a polêmica envolvendo o atacante.

De acordo com o dirigente, Ponte Preta e Roger – que tinha contrato até o fim de 2016 – já tinham se acertado para uma renovação, que acabou não acontecendo.

“Há 40 dias, procurei o Roger para renovação e de uma forma verbal chegamos a um acerto. A partir desse momento, passei para a diretoria da Ponte que estava praticamente finalizado e faria uma reunião com o representante para finalizar o processo”, conta Gustavo.

“Depois, o Roger procurou um integrante da comissão técnica e disse que já tinha assinado um pré-contrato com o Botafogo. O jogador estava no direito dele, a Ponte fez o seu máximo. O motivo do desligamento não está relacionado ao pré-contrato com o Botafogo. Entendemos que todos têm o direito de buscar o melhor para a família”, esclarece o dirigente.

“O que levou é que, depois de toda essa situação, tomamos ciência que o Roger esteve no Rio de Janeiro na terça, acabou fazendo exames médicos. Então, por pregar a importância da semana, pela situação no momento, e mais importante, pelo Roger ainda ter uma vigência contratual, entendeu que a atitude não foi correta, expondo a entidade”, acrescenta.

Para Gustavo Bueno, Roger, como um líder do grupo, não agiu corretamente e acabou expondo a instituição Ponte Preta. Apesar disso, garante que não há mágoa do clube com o atacante.

“O que pegou é a ida dele para o Rio de Janeiro. Assim como pode ter no elenco outros jogadores com pré-contrato, mas são situações que você consegue conduzir internamente. O que pegou é que, com a ida dele para o Rio, como um líder do elenco, expôs a instituição Ponte Preta, não o Gustavo ou a diretoria, mas a instituição Ponte”, disse.

Segundo Gustavo Bueno, Roger não ficou satisfeito com a atitude tomada pela Ponte Preta e queria um pedido de desculpa por parte do clube campineiro.

“Ele não ficou feliz com a rescisão. Ele achou que merecia um pedido de desculpa por tudo o que fez pela Ponte. Mas colocamos para ele se colocar no lugar da Ponte, da diretoria. Não que ele tenha se recusado a assinar a rescisão, ele somente não gostou da decisão”, finaliza.

Quer receber notícias do Botafogo de graça pelo Facebook Messenger? Clique AQUI e siga as instruções.