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Tite veta 'oba-oba' e vê Argentina como seu jogo mais difícil na seleção

Pedro Martins/MoWA Press
Imagem: Pedro Martins/MoWA Press

Pedro Ivo Almeirda

Do UOL, em Belo Horizonte

09/11/2016 18h12

Na entrevista coletiva à véspera do clássico contra a Argentina pelas Eliminatórias da Copa, que acontecerá nesta quinta-feira (10), no Mineirão, Tite pediu calma em relação à empolgação de seu bom início do comando da seleção brasileira.

“Quatro jogos é muito pouco para falar de uma caminhada longa. É, sim, um bom começo, mas é pouco para se ter uma análise melhor. Em relação ao jogo, temos um desafio de repetir um padrão de atuação dos outros jogos. Sendo que agora temos a diferença de ser um clássico e ter uma equipe de grande nível técnico como a Argentina”, afirmou

Questionado se o clássico contra a Argentina é seu jogo mais difícil à frente da seleção, Tite foi direto. 

"Sim, é o jogo mais importante. Para a classificação, vale três pontos iguais. Mas a história traz um jogo diferente. História, peso, qualidade, tudo. Atletas das duas equipes entre os top três. Já traz uma condição diferente", explicou. 

Embora reconheça a importância técnica dos craques Messi e Neymar, Tite destacou a importância do jogo coletivo para que as individualidades funcionem. Ainda segundo ele, jogadores no nível dos respectivos camisas dez não se param, apenas se diminui seu espaço de ação. 

"Não se para Leo Messi, não se para Neymar, se diminui ações. Pode diminuir o número de participações. Podemos elencar uma série de jogadores que podem decidir o jogo, porém tem um pré-requisito: a engrenagem tem que funcionar, senão não consigo conceber o craque individualmente. Com o coletivo forte, tu acrescenta Coutinho, Higuain, Di Maria, Douglas Costa, Gabriel... Uma série de grandes jogadores que têm virtudes técnicas para um momento de decisão", avaliou.

Respeito por Messi e nervosismo

Por fim, o técnico da seleção brasileira reforçou o discurso sobre um possível "medo" do camisa 10 argentino e admitiu que não conseguirá relaxar antes do duelo desta quinta.

"Não há qualquer medo. Há um respeito por Messi", disse, endossando o que já havia sido comentado por Daniel Alves na véspera. “Não vou dormir direito porque sou assim, cada um tem um perfil, é meu jeito. Não adianta mostrar que estou tranquilo, sereno, não sou assim. Se eu tivesse assim, estaria preocupado comigo mesmo. Estarei atento. Sempre fui assim, até na época de jogador. Não jogava nada, mas me preparava", finalizou.

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